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sábado, 15 de junho de 2013

Quando algo se quebra....

"- E aí?! Tá tudo bem?
  - Ah, mais ou menos, né?! Meu avô teve um AVC e tá sendo bem complicado pra mim e pra minha família...
 - Hummm então foi isso que eu vi no face....
Pensamento meu: 'ah, que legal que você viu tudo e mesmo sabendo de todo esse sofrimento que venho vivendo nem um sinal de apoio me deu....' E fingi que tudo estava normal, mas não estava, como já não está - na vida real - há tempos..."

E o sonho continuou. Foi isso, pouco mais talvez... Mais pessoas, mas a mensagem foi essa. Algo que eu já vinha sentindo mas ficava sempre tentando encontrar os motivos pra justificar o final de um relacionamento.

Ou era minha culpa porque eu sei ser bem grossa e direta quando eu quero. Ou seria porque a vida é uma correria, ou porque no ano passado tiveram mais casamentos do que meses no ano.

Mas a verdade verdadeira é que qualquer relacionamento precisar ser "querido" do verbo "querer". Esse lance de "vamos marcar"serve ou pra quem é amigo mesmo, ou pra quem não tá nem um pouco afim de marcar coisa alguma. Relacionamentos são mútuos e tem alguns momentos que as coisas podem se quebrar. Que as idéias, as vontades, as prioridades, os lugares a freqüentar, os amigos a compartilhar... As coisas mudam... As pessoas mudam... Os reencontros cada vez mais espaços também são cada vez mais distantes e a cumplicidade que havia antes escorreu por algum desses ralos da vida.

Sonhar isso. Perceber isso. Avaliar isso tem sido um mini luto pra mim que sempre fingi ser forte, No fundo eu sempre pensei racionalmente que tinha que estar alguém que me dê valor. Hoje também consigo ver que eu tenho que dar esse valor - óbvio, relacionamentos tem dois lados - e que talvez eu pudesse ter "brigado" mais. Mas olhando pra trás eu acho que briguei... E acho que sim, algo se quebrou. É uma pena. Um pedacinho bom da vida que vai ficar guardado e que talvez volte, apesar de não ser o que parece.

Por outro lado, tantas outras relações são firmes como - poderia dizer aço, mas não - são firmes como o bambu. Essa árvore que dura... Que vai e vem com o os movimentos do vento, que são os movimentos da vida... Vai que quase chega no chão, mas não quebra... Não se dá por vencido. Essas relações que me fazem sentir em casa, e casa é muito mais do que o sangue Ozores Pesente Bernardino. Definitivamente.

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