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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Eu assisto novela!

E tenho certeza que isso não me faz menos inteligente do que aquelas não as assistem... Sim porque, não sei quantas vezes eu já ouvi gente dizendo que quem assiste novela perde tempo... Ou que é limitado, bla bla bla... Que um livro é muito melhor. Qual o problema de EU assistir novela, dos outros assistirem novela?! O inferno são os outros, mesmo (!!)...

Que sacoooo! Que preguiçaaaaa!

Várias vezes eu coloco frases que pego em novelas no meu fcb, e o que tem de "curtidas" nelas é demais. Eu acho que se eu colocasse que a fonte é a tal novela era capaz das pessoas nem curtirem, porque existe um lado brega em ver novela, pra maioria pseudo cool que não tem tempo pra essa coisa toda.... Assim como também é considerado por muita gente brega ter uma religião, rezar, sabe?! Também é brega assistir, gostar e 'perder o tempo' com o BBB... Deve ser mais legal "perder o tempo' só criticando a galera....

Admito que sou bem chata, e admitir isso já é um grande passo, sinal que eu parei, olhei pra dentro, vi que sou chata e estou disposta a ser menos chata. Espero que eu consiga. Mas vou ser menos chata assistindo novela e conseguindo perceber as sutilezas que elas trazem praqueles que conseguem perceber....

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

No pain, no gain! Parte II

E os comentários sobre o primeiro "No pain, no gain" me fizeram pensar mais um pouquinho... De novo esporte e de novo alguém da MPR, dessa vez o Emerson...

Depois de muitas dores em todo o meu corpo, sim, quando eu comecei a correr eu senti
 dores diversas por uns 6 meses. Era até engraçado, parecia que todos os músculos do meu corpo queria dar sinal de vida. Só que de repente veio uma dor mala que não queria ir embora... No joelho, o maior medo de todo mundo que começa a correr... Gelo, segura a onde, faz bike ou transport ao invés de corrida, gelo, gelo, gelo... Bom aí fui ao médico, né... Fiz a ressonância magnética, voltei ao médico e o diagnóstico foi "você não tem nada, pode correr normalmente." me disse o médico. "Como assim???? Tá me achando com cara de maluca?!" eu pensei, obvio que não ia falar isso pra ele...

Com uma meia maratona agendada eu continuei correndo. Quando liguei pro Emerson pra contar ele também ficou surpreso, e disse "Gabi, você tem que aprender a conviver com a sua dor". Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência....

domingo, 15 de janeiro de 2012

Me conformar dói...

Tava falando isso com uma amiga outro dia....

Parece que cada vez que preciso me conformar com alguma coisa é como se eu estivesse indo contra a algo que eu acreditava, ou ainda acredito, mas que, preciso entender que não vai rolar... Dói.

Dói quando um sentimento bom morre...

Dói quando uma esperança morre...

Dói quando morre um sonho...

Dói quando morre alguém e temos que nos conformar com a ausência, estranho, mas isso é o que menos me dói, talvez porque no fundo eu já saiba e conviva com a idéia que em algum momento todos vamos morrer, não é o que queremos, mas é fato dado assim que nascemos.

Dói e machuca muito quando um ideal tem que ser morto, e o pior é que a partir desse momento EU tenho que parar de brigar, eu tenho que desistir, jogar a toalha, quase sangra... Dói muito quando por algum motivo, por alguém, pela sociedade, pela política, pela convivência, ou o que quer que seja, eu tenho que parar. Entender que não dá mais pra continuar...

No pain, no gain! Será?!

Se essa expressão se limitasse apenas ao esporte talvez fosse mais fácil, ou menos pior... Ainda assim, pra quem treina direito, com algum tipo de assessoria, profissionais especializados, sabe que sentir dor NÃO é normal. Lembro sempre do Marcos Paulo da MPR falando "sentiu dor, para!", logo na primeira entrevista que fiz quando comecei a correr. Ainda assim, fico assistindo essa expressão passando pela vida... Vou admitir que quando faço meu treino de musculação, adoro sentir aquela dorzinha no dia seguinte, dar risada e lembrar que existem músculos na minha barriga. Mas aí vem a vida de novo pra me mostrar que sem dor não tem ganho... E de novo eu pergunto: precisa ser assim?!

Tenho impressão que a igreja tem muita influência nisso, e nossa formação (quando digo nossa me refiro aos brasileiros em geral) muito influencida pelo catolicismo. Sempre tive a sensação que um sofrimento aqui na terra vai nos garantir um pedacinho lá no céu. É aquele papo de que cada um tem a sua cruz. Será que é verdade? Será que temos que nos convencer de que as coisas realmente não são fáceis, aceitar a vida e continuar tocando em frente pela longa estrada?!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Ditadura do Alto Astral

Outro dia ouvi esse frase na novela das 18h - A Vida da Gente - que eu sou completamente viciada, a ponto de entrar no site da globo pra ver as cenas que eu perdi. Adoro, e ponto! Sou noveleira e ponto, e acho um saco gente que fica recriminando quem vê novela... Pra mim novela é que nem livro, só que você não tem que imaginar... Alguém, que trabalhou muito foi lá, imaginou e fez isso pra você. Lindo!

Bom, mas o tema não é esse...

A Nanda da novela disse isso, que se irritava com essa tal Ditadura do Alto Astral... Eu também, "eu tambémmmm", queria sair gritando pela casa.

Outro dia eu fiquei bem triste, bem triste mesmo. E chorei, bastante... E fiquei com cara de quem chorou bastante, e como se não bastasse eu estar escondida no banheiro fazendo isso, eu queria sair do banheiro com uma cara linda... Pra que? Pra quem??? Qual o problema de não estar feliz um dia, ou dois ou dez...? Por que todo mundo cobra da gente uma felicidade extrema? Uma harmonia entre vida pessoal, trabalho, amor, sexo, família, estudos, ahhhhh... Como se fosse perfeito pra alguém, como se aquelas capas da revista Caras realmente existissem...

Sei que essa semana (ainda é quarta feira, me aguardem) já falei alguns nãos, fui pra cama cedo e não fingi pra ninguém, ninguém mesmo que vivo num mundinho cor de rosa, esse que todo mundo espera que a gente viva. Não tratei todo mundo bem, eu sei que é feio, mas não tava afim - não destratei ninguém ao menos... Também não fiquei só olhando as coisas pelo lado positivo, porque afinal de contas tudo tem mesmo dois lados....

Eu sei, eu sei, minha avó tem razão quando ela diz que é melhor não se estressar, que é melhor pensar pelo lado bom, ao menos livra a gente da gastrite, mas em semana de TPM por favor, não me venha querer que eu seja sorrisos... A menos que os amarelos sirvam....

Ps: A foto do filme O Palhaço cai como uma luva pra esse texto. Pra quem não viu vá ver, vale muito a pena. De uma sutileza...

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

De folga e fantasiada de Amélia...

"Amélia é que era mulher de verdade..." já diz a música...

Estou no meu período de folga de final de ano, e só aqui em SP eu consegui achar sol... Hoje eu passei o dia tomando sol e fazendo coisas de Amélia... E posso falar?! Bem gostei! Lavei roupa, usei o Vanish pra deixar bemmmm branquinho, e coloquei no sol, pra ficar maiiiiis branco ainda... Tudo isso usando luvinhas pra não estragar o esmalte.

Entre uma máquina e outra, uma esfragadinha aqui e outra ali eu lia meu livro A Mulher Desiludida, o qual eu acabei hoje por sinal. Peguei os paninhos de prato que ganhei da minha avó e utilizei uma técnica que não sei o nome, estica no sol, molha um pouquinho, vira de lado... e tchum, todas as manchinhas de guardado se foram...

Depois disso fui pra cozinha: Legumes com gengibre e shoyo e cuzcuz marroquinho com curry e um restinho de peru desfiado (pra não perder, né?!). Ficou bom viu!

Agora no final do dia, pra não perder o hábito aquela olhadinha na internet e mais uma olhadinha no material pro meu TCC... Mas vou dizer que essa vidinha de Amélia ainda não me incomoda, não! Nada como não ter a dupla jornada de trabalho... E é claro, essa Amélia Gabi tem muita vaidade, portanto tudo com luva, sem ressecar a mão e muito menos ficar com cheiro de tempero!

;-)

A Mulher Desiludida - Simone de Beauvoir

Outro dia comentei no facebook que ao ler esse livro eu tinha sempre a sensação de "dejavu"... Talvez pelo fato de ter lido Tete à Tete, que fala da vida da autora com o Sartre.

É um diário de uma mulher que descobre que o marido está tendo um caso e é conivente com essa situação. Fica achando que o caso vai acabar logo, que nada vai desestruturar o casamente forte dos dois... Até que ela começa entrar numa paranóia absurda... Quer saber detalhes do dia a dia dele com a amante, começa a surtar com tudo, desde um sorriso a um telefonema... Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência, nem pra maioria das mulheres, nem pra história dela com o Sartre.

Já não me lembro em qual dos casos do Sartre ela ficou muito mal. Mas tudo bem, nem é preciso.... O que me pegou nesse livro foi algo que sempre me fez pensar demais: Devemos dedicar a nossa vida inteiramente a uma única pessoa, a um único objetivo? Devemos largar nosso trabalho pra cuidar da família? E quando os filhos vão embora... Como preencher esse vazio? E os casamentos são pra sempre? E se tudo muda, como aconteceu com a minha mãe que dormiu com um marido e acordou viúva? Sempre tive medo de me entregar a qualquer relacionamento por causa disso...

Bom, a minha opinião é: somos pessoas inteiras. Não existe esse negócio de metade da laranja, tampa da panela, ou qualquer outro bordão popular. Acredito que todos temos que ter individualidade, diferenças que fazem o casal crescer, vontades diferentes, valores parecidos.

Acredito que todos os casais que se unem um dia não imaginam o fim dessa união... Mas como a Simone de Bevauvoir diz no seu livro:

... a personagem conversa com a filha:

"Filha: Errou acreditando que as histórias de amor duravam. Eu compreendi: quando começo a me agarrar muito com um tipo, arranjo outro.
Mãe: Então você não amará nunca!
Filha: Não, é claro! Você vê onde isso nos leva.
Mãe: Para que viver se não se ama ninguém? Não posso desejar não ter amado Maurice nem mesmo hoje não mais amá-lo. Eu queria que ele me amasse.
Nos dias seguintes insisti:
Mãe: Olhe Isabele, Diana e os Couturier: apesar de tudo, existem casamentos duráveis.
Filha: É uma questão de estatística. Quando você aposta no amor conjugal, você ganha a vantagem de ser abandonada aos quarenta anos, a mãos vazias. Tirou um mau número, mas não é a única."

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

"Não matarás"

Todo mundo que é cristão já ouviu esse que é um dos dez mandamentos. Um belo dia estava eu na Seara Bendita (Site da Seara) centro espírita ali no Campo Belo, que frequento há anos... As vezes com regularidade, as vezes quando eu sinto que preciso, enfim... Certo dia há muito tempo o tema da palestra falava exatamente sobre isso. Me lembro que na época aquilo ficou tão marcado pra mim que eu escrevi num caderno, desses tipo diário... Mas não quero procurar ele agora, quero ver até que ponto esse tema me marcou...

O ou A palestrante, porque já não me lembro quem falou do tema, nos disse que na época de Cristo eram outros tempos, as pessoas tinham outro estilo de vida, e era preciso ser mais enfático, mais forte nos conceitos, porque naquela época era comum um homem matar o outro...

Hoje pelo contrário (para nós, público daquele local) o significado estava escondido de forma mais sutil... Obviamente ninguém dali mataria alguém, e muito provavelmente alguém que conhecemos também não faria isso... O/a palestrante falava sobre matarmos a nós mesmos. Explicava como cada vez que abríamos mão de um sonho, que desistíamos de um ideal, ou que abandonávamos algo que nos fazia viver melhor, nos matávamos aos poucos. Cada vez que fazíamos algo sem acreditar, ou pra ser o que o outro queria da gente... Cada vez que não fazíamos algo de verdade e sim por postura... A cada um desses momentos a gente se mata aos poucos... A gente vai perdendo o brilho... Morrendo....

Alguém já tinha pensado nisso?! Como é sutil, e como vamos nos matando aos poucos a cada dia que não fazemos o que nos faz bem por falta de tempo. Ou quando não vemos nossos familiares porque temos que nos dedicar a outras coisas... Ou quando engolimos o que nos enfiam goela abaixo.... Ou quando queremos ajudar uma criança no farol mas temos medo de ter um adulto com um revólver escondido em alguma árvore escura... Ou quando fazemos o que é esperado de nós pela sociedade (boas maneiras, bons sorrisos falsos, felicidade o tempo todo)....

Acho que sempre é tempo, mas a entrada de um novo ano é sempre um bom momento pra pensar nisso, e pra quem sabe, melhor ainda, colocar em prática o que nos mantém cada vez mais vivos.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Feliz 2012 - Insônia...

Alguém notou que eu tinha errado o título do último post?! Considerei o ano passado como 2012 e não como 2011, acho que deve ser um sinal de quem foi por muito tempo da área de planejamento, sempre pensando no ano seguinte... Agora aqui estou, numa daquelas noites eu que eu dormi a tarde, e que portanto não consigo dormir a noite...

Primeiro dia do ano... Segundo pra ser mais precisa... Essa virada foi meio "xis" pra mim. Estava em família, mas é interessante não como os tempos mudam, mas como as pessoas mudam.... Por anos eu passei o reveillon no mesmo lugar, com essa mesma (parte) da família e tudo parecia tão mais mágico. Esse ano tivemos um pedaço bem menor que dos outros anos, e o mais animado definitivamente era o meu avô. O mais velho da galera, soltando suas serpertinas, e ensinando as técnicas de como acertar o fio de eletricidade e assim formar como um toldo do apê de frente pro mar até o tal fio.... Esse é o mesmo cara! O mesmo menino que é apaixonado pela vida, e eu por ele e sua alegria, seu jeito meigo de ser, seu jeito fofo de querer todo mundo feliz, seu jeito simples que conquista a todos que o conhecem. O resto da galera?! Ninguém tinha o mesmo pique... Que falta eu sinto das festonas que meu pai fazia, porque ele convencia todo mundo de qualquer coisa, que qualquer dia era dia de festa, ainda mais um reveillon....

Não sei... A chuva estava desanimando. A maré estava baixa e a areia tinha muitas poças.... Os fogos de artifício estavam foram de sincronia, o que fazia partes do mar ficarem totalmente negras... De repente volta a funcionar... De repente para... Eu, com o Rê e meus irmãos, na chuva, de repente aparece o tio Wilson e a tia Christina... Pulei as sete ondas, fiz pedidos pra Iemanjá, e joguei a minha querida rosa branca. Sim, pra mim tudo isso tem significado... Sou cheia de superstições... Não dou as costas para o mar, penso em coisas boas, e não acho que qualquer marolinha é suficiente não, tem que ser onda mesmo! Acho que o mar tem uma energia incrível, e sempre penso que uma virada de ano na praia é melhor que fora dela... Como as uvas, as romãs, guardo as sementes, faço todas as simpatias que me ensinam...

Esse ano começou diferente. Até a volta pra SP foi fácil, 1 hora porta a porta, quase um milagre. Voltei tão branca quanto fui, e tomei um pro secco no jantar junto com um big mac (!!!!), já que não tinha nada em casa e mais nada funcionava aqui em SP além do Mc Donalds...

Espero que esse 2012 (agora sim), seja muito melhor que 2011! Que minha família e amigos estejam comigo e com saúde! Espero ser mais leve, levar a vida menos a sério, ser mais alegre, e rir mais de mim mesma... Espero também ter menos insônia, e entender que não posso dormir a tarde, que isso me tira o sono da noite... rs rs...