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domingo, 16 de fevereiro de 2014

Quando era pequena eu fazia meus próprios brigadeiros...

... e enchia minhas bexigas. E as festas de aniversário eram sempre em casa. Na véspera era super normal as crianças ficarem separando as forminhas de brigadeiro, e mãe dizendo que tinha forminha dupla, que era pra prestar atenção pra não ficar desperdiçando a toa. O sonho de consumo era enrolar os brigadeiros... E quando as mães (podia ser minha mãe, tia, avó, alguma dessas líderes familiares) se enchiam da nossa (crianças) encheção de saco pra enrolar o brigadeiro lá íamos nós! Margarina na palma da mão e uma bolota de brigadeiro! Sempre ficavam maiores que os outros, meio "tronchos", não cabiam na forminha, um ótimo motivo pra enfiar na boca e passar para o próximo.

E tinha também os salgadinhos. E tinha o bolo que sempre era caseiro... Alias total "in" na minha cabeça bolo caseiro. Caseiro feito por mim, minha irmã, mãe, avó... Sempre é mais gostoso que comprado! Nos meus aniversários lembro muito do bolo gelado da minha avó Faustina. E tinha sempre muita gente, principalmente da família, porque faço aniversário junto com a vovó Dora. 

Aniver Rafa em Anastácio comigo e a tia Clementina
Criançada correndo pelo quintal de casa. Bolas de basquete e rede se misturavam. Aquela zona e aquela diversão... Isso pra mim é aniversário de criança... O sonho de consumo na minha época era ter uma festinha no Mc. Nossa, coisa de gente rica.... Buffet? Só pra festas de 15 anos, e de gente rica! Ryyyyyca!!!! Mas acho que eu realmente to velha, fora de moda, fora do mundo... Ontem, apenas ontem, ouvi 3 pessoas falando sobre "degustação do aniversário dos filhos". Oi? Degustação de coxinha???? Bem, sei lá, tem louco pra tudo... "Ah, mas nesse buffet não cabe muita gente, só 100 pessoas..." dizia uma delas em tom de lamentação... OI?! Oi? Pensei e repensei... Nunca fiz uma festa pra 100 pessoas nem pra mim... Nunca pude contratar um desses caras que fazem caipirinha, sabe? Acho caro pra caramba, e até hoje quem faz esses agrados pra mim é o Fe, meu irmão e melhor barman que eu conheço... E aí vejo crianças de 1 ano de idade que tem "retrospectiva", príncipes e princesas que tem que trocar de roupa no meio da brincadeira para, antes do parabéns, passaram pelo tapete vermelho e ficarem lá na frente achando que são o centro do universo... E posso falar? Duvido que eles se sintam bem ali, tenho uma sensação louca que eles preferiam estar brincando e sem todo mundo olhando pra eles. Odeio parabéns, aliás.

Pode ser que eu cuspa pra cima e caia bem no meio da minha testa, mas eu acho tudo isso um exagero. Degustação de salgadinhos? Fliperama e monitores... Aquelas músicas da Xuxa ou sei lá o que está na moda agora, só sei que é chato!!! Ai.... Que saudade que eu sinto da época que quem mandava nos filhos eram os pais, e a gente nem ouvia as músicas no fundo ficava brincando... Que saudade da minha infância sem Barbie, sem vestido Giovana Baby, sem álcool gel e sem frescura.

PS: As fotos são de aniversários da Rafa que eu peguei do facebook dela... Todas as minhas estão na casa da minha mãe, mas eram nesse esquema, só que eu chorava no Parabéns, ela não. rsrsrs. A primeira foto foi um aniver da Rafa que, chegamos de surpresa em Anastácio e a tia Clementina e o tio Sérgio improvisaram um Parabéns pra Rafa. Tio Sérgio comprou um bolinho (acho que na padaria mesmo) bateu um glacê e foi uma farra! Ouso dizer que foi o aniversário inesquecível da Rafa! E aquele sapatinho? Tia Clementina pegou da cristaleira dela! Um luxo! rsrsrs!

Olha a cara da Rafa de alegria. Em Santos com a minha mãe, um bebê!!!

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Odeio paninho!

Acho que tem algumas coisas que eu detesto na vida, e essas coisas vira e mexe estão na minha vida mas as vezes eu nem percebo a raiva que eu tenho delas até que elas ficam surgindo na minha frente...

Nesse fim de semana tivemos que fazer uma faxina em casa. O Re e eu ficamos sem nossa ajudante do lar, e não há outro remédio: limpar tudo! Nos dividimos e cada um foi pra um cômodo do nosso enorme apartamento de 70 metros quadrados. Impressionante como numa faxina a suíte vira master, o box triplica de tamanho... Enfim, é uma ginástica! O corpo dói mais do que quando mudo o treino de musculação.

Faxina terminada o que sobram? Os panos! Aí eu percebi que não é que eu detesto fazer faxina, nem que detesto arrastar os móveis... Eu odeio mesmo os panos de limpeza... Esses que aprendi com a minha mãe que temos que lavar a mão, e que eles devem ficar bem limpinhos pra próxima faxina, mas tipo assim, como um pano que limpa tudo pode voltar a ser branquinho depois de encarar tanta sujeira? Como pode uma pessoa ter forças pra esfregar o pano de chão depois de ter limpado a casa??? Ai que tortura...

Mas pior que o pano de chão da faxina é o paninho da pia... Sabe aquele paninho que as avós adoram deixar na pia? Pra apoiar uma panela na hora de lavar e não amassar tudo... Ou pra não estragar a pia de pedra (!!) Aquele paninho que vai ficando molhadinho, molhado, encharcado... Ai vai secando e alguém abre a torneira e ele fica molhadinho, molhado, encharcado... E aí você vai lavar a louça pra ajudar a vovó e o que encontra depois que as louças acabam? Aquele paninho... Encharcado... no cantinho da pia... Que vontade de jogar tudo no lixo... - lixinho da pia que eu também detesto - Resumo, eu tenho raiva de muitas coisas, mas odeio o paninho!