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sábado, 29 de março de 2014

É muito amor, da boca pra fora...

Na minha opinião, tudo aqui nesse blog é na minha opinião… Voltando, acho que algumas palavras deveriam ter um contador, ou limite diário… Amor é uma palavra tão forte porque tem um significado tão forte e escuto as pessoas falando "é muito amor" pra cá, "é muito amor" pra lá…

É muito amor o cacete! Eu acho que isso é muita vontade de chamar atenção. Acho um saco, e uma falta de noção a banalização do amor. São fotos no estilo selfie com a maquiagem que é "muito amor", a roupa de ginástica que é "muito amor" e a comida da dieta que é "muito amor". É coraçãozinho feito com as mãos... É tudo tão cheio de amor que não entendo o motivo do mundo estar tão violento, tão nervoso, tão difícil… Cadê o amor? Cadê?

Será que é em uma procura desesperada pelo amor que as pessoas começam a achar que tem realmente muito amor nessas coisas que citei acima? Nas frases soltas do facebook… Cadê o amor, sério? O amor sai da boca das pessoas e fica longe, muito longe das atitudes…

Pra mim o amor deveria ser visto e ser sentido e não lido e ouvido… São poucas, muito poucas as pessoas que escutam o meu amor… Tem coisas que não precisam ser ditas…. Mais amor (de verdade), por favor!

domingo, 23 de março de 2014

Nova York foi assim… As dicas!

Pro pessoal que como eu quer dicas de gente conhecida….

Hotel - ficamos no Hudson Hotel. Ele fica na rua 58 bem perto de uma estação de metrô, a Columbus Circle. Eu achei ótimo o fato de não ser no burburinho da Times Square, até porque NYC é muito mais que Times Square. Quem ficar lá saiba que tem bar e restaurante bem badaladinho. O clima é descontraído, meio fancy…O quarto é bem pequeno, bem pequeno mesmo. Eu ficaria lá de novo mas não no quarto standard. Na rua do hotel tem Starbucks, mercadinho/farmácia, e café da manhã americano.

O que tem que ver e vimos
Grand Central Station: uma estação grandona de metrô, trem, ônibus. Achei linda! Almoçamos no Cipriani e Dolci.
Bryant Park: pertinho da Times Square e bem fofinha e tem aquela cara de "oh, estou em Nova York".
Biblioteca Pública: onde a Carrie ia se casar com o Big no Sex and the city. Linda.
Rockefeller Center: a vista no por do sol é sensacional e dá pra ver o Empire State.
Sugiro irem ao Highline e Chelsea Market no mesmo dia. No meio do highline tem uma saída pro mercado. Tem um monte de lugares pra comer, se estiverem com fome melhor ainda. No fim de semana lota! Almoçamos no Giovani Rana, um italiano bem gostoso!!
Central Park - tem uma estação de metrô bem na altura do "imagine", e do edifício Dakota (do John Lennon). Se forem no Museu de Historia Natural da pra fazer as duas coisas na mesma ida.
No sul fizemos Wall Street, Hudson River Park, WTC
e depois Bleecker Street (West Village). Do Hudson River Park dá pra ver a estátua (que não fomos) e vai margeando o rio.
Metropolitan é gigante, se quiserem ver tudo reservem bastante tempo. O preço é sugerido, paga quanto quiser. Além desse fomos no Guggenheim e Moma.
Jogo basquete do Knicks - no Madison Square Garden, eu adorei! Acho que vale muito a pena. Ingressos no ticket master.

Bryant Park

Junior's 
Carmines

Restaurantes
Cipriani e Dolci - na Grand Central Station;
Balthazar - no Soho. É muito gostoso e muito recomendado por muitas pessoas. O ideal é reservar;
Juniors - melhor cheesecake da minha vida. Vale todas as calorias e o pedaço é grande.Tem um na Grand Central e outro na 44 perto da Broadway;
Spice Market - no Chelsea. Comida bem apimentada como diz o nome. Badaladinho e acho bom reservar também, ou então fiquem tomando um drink por lá;
Giovani Rana - no Chelsea Market. Italiano bem gostoso.
Locanda Verde - Tribeca. Descolado e com espera.
Kittichai - um tailandês MA-RA-VI-LHO-SO no Soho. Foi o meu preferido. Um menu degustação deve ser suficiente para duas pessoas porque um para cada é muita muita muita comida. Dizem que foi nesse restaurante que a Carrie foi pedida em casamento pelo Big no Sex and the city.
Shake Shack - um fast food de hambuguer q é conhecidinho em NYC. Bom. Não é sensacional, mas também não é o MC, né?!
Lavo - da turma dos descolados.
Carmines - tem duas unidades uma delas na 44 perto da Broadway. Recomendo se for em 4 pessoas ou mais. As porções são gigantes (sério!) e o preço é muito camarada.
E.A.T - pertinho do Metropolitan, foi o único lugar que comi uma saladinha, rs rs.

Restaurante descolado é aquele com espera, e que a mulherada tira o casaco tipo nos seriados, sabe?!

Peças
Fomos a Matilda e Cinderella.
O ideal é comprar ingressos no TKTS que tem dois endereços, porque comprando lá no dia da peça é possível comprar com desconto. Existem também as matinês que são mais baratas ainda e acontecem em alguns dias apenas.

Diquinhas
Procurem sempre pra ver se tem um wifi de graça. Algumas estações de metrô tem, e lojas e restaurantes também.
Uma amiga minha disse q as lojas do soho sao mais baratas que as dos outros bairros.
GNC - a loja de suplementos tem um cartão fidelidade que dá desconto em todos os produtos, até água. Não custa fazer, e também nao demora nada! Na Nike town tudo é mais caro... Melhor comprar nas lojas grandes de esportes.
O Guia "Minha Nova York" da Didi Wagner é muito legal!
O blog http://www.iamleaving2day.com tem uma parte só de NY, peguei muitas dicas lá.

Compras 
Hudson River Park
Se quiserem comprar que nem gente grande acho que vale ir ao outlet. Pedimos pro concierge que reservou uma van pra gente, custou 54 por pessoa e recebemos uma apostilinha de cupom de descontos. Tem muita loja e bastante desconto. 
Não tenho muitas dicas, acho que na internet dá pra saber tudo. Só que é bom saber que em algumas lojas tem desconto pra não americano, por exemplo, a Macy's.
Aplicativos úteis
A gente não prestou muita atenção nisso, só baixamos do TKTS que mostra quais peças estão disponíveis em cada ponto de vendas. Mas ouvimos dizer que tem vários, é bom dar uma pesquisada na internet. Dúvidas específicas é só deixar um comentário…;-)
Top of the rock

sábado, 22 de março de 2014

Nova York foi assim…. Pré viagem

A pessoinha ficou 18 anos sem ir a Nova York - juro que nessa hora eu peguei a calculadora porque achei muito estranho já ter passado todo esse tempo - e obviamente fiquei muito feliz, fiquei muito empolgada, fiquei muito tudo lá… O Re também ficou muito tudo, e também fazia muito tempo que não ia… Então a pessoinha muito empolgada quer deixar registrado não só na memória tudo que acontece por lá… Esse post provavelmente será muito chato pra qualquer pessoa que não seja eu, o Renato e talvez nossas mães, essas criaturas que se interessam por absolutamente tudo das nossas vidas.

[Quem caiu nesse post e não tá afim de ler tudo devo postar outra coisa de NYC por aqui, então é só procurar no "viagens"].

Well, então vamos lá…

Essa viagem foi programada mentalmente um milhão de vezes… Acho que desde que sai de NYC há 18 anos eu planejava a volta… Mas tudo começou em outubro de 2013 quando num sábado de manhã resolvemos entrar no site da TAM e encontramos opções de passagens por 35 mil pontos o trecho. IUPI! Não era a data ideal porque sabíamos que faria frio, mas era na sequência do carnaval, o que daria aquela aumentadinha nas férias. Sim, foram férias. Não foi só passar o carnavel em NY, isso seria muito fancy… Demos uma olhada na temperatura média de Nova York em março, era de 12 graus que na minha opinião é frio pra cacete, mas entre passar um friozinho e pagar 35 mil milhas ou ter que pagar 115 mil milhas em outro período… Bem, sabe como é né… Um friozinho pode até cair bem, kkkk!

Cinco meses entre a compra da passagem e a viagem, então tivemos muito tempo pra ver em qual hotel ficaríamos e já sabíamos que seria a parte mais cara da viagem. Os hotéis são caros e ponto final, e queríamos ficar em Mannhatan e ficamos obvio. Bem resolvemos fechar o hotel pela TAM Viagens porque daria pra dividir o valor e porque dá uma segurança ter um empresa por trás de uma negociação (meio jacú isso, mas eu sou assim).  Com algumas idas e vindas nas opções uma delas foi a do Hudson Hotel, que por sinal eu já tinha ouvido (lido) no blog de uma pessoa que morou em NY que é o I am leaving 2day. Eu confiei plenamente e fechamos o hotel como se eu simplesmente conhecesse a autora e tivesse certeza que o gosto dela é igual ao meu.

o guia da Didi
Hotel fechado, e algumas prestações ainda pendentes, começamos a pensar no roteiro, que não foi super bem estruturado não… Peguei muitas dicas no blog que mencionei e principalmente Nesse post aqui . Pegamos (quando eu falo no plural é porque o Re estava envolvido, e quando eu falo no singular era só eu mesma, não é que to ficando louca e esqueci toda e qualquer regra gramatical), bem pegamos um mapa antigo  que o Re guardou da viagem dele com as ruas de NYC. Dividimos a ilha de acordo com o guia da Didi Wagner - Minha Nova York. Super recomendo esse guia aliás! Sempre fui fã dos guias da Folha, mas estava esgotado, aí comprei esse que é bem mais barato e adorei as dicas. Sempre fui fã da Didi e sempre adorei o programa que ela apresenta no Multishow "Lugar Incomum". Voltando, dividimos o mapa, sinalizamos alguns pontos principais como o hotel, restaurantes que eu queria ir, coisas assim, e decidimos lá, na hora, e baseado na previsão do tempo que parte do mapa faríamos a cada dia. Eu não gosto de ficar muito presa a um roteiro porque já basta a vida cheia de horários e regras, ter que transformar as férias numa planilha é bem chato, mas admito que perdemos tempo indo e vindo mais de uma vez em alguns lugares por falta de planejamento… Acontece. Outra coisa que seguimos foram as dicas dos amigos, quando pertinente é claro…

Outra coisa que eu fiz antes da viagem e que certeza absoluta que muita gente faz é a lista de compras. Aqui eu paro um minuto e penso quão besta é essa situação… Eu nunca quis que essa viagem virasse uma viagem de compras, até porque eu acho besta uma viagem de compras, entendo, mas acho que é chato… Poxa NY com tanta coisa legal e vai ficar se enfiando em loja. Sim, vai ficar se enfiando em loja também. Eu até achava que não ia precisar ir ao outlet, ahammmm… kkkk.

Nosso mapinha rabiscado
A verdade é que eu ja estava pensando "compro isso nos USA" quando via qualquer coisa, desde que fechamos a passagem por milhas, hahahaha. Foram 5 meses pensando que eu compraria lá… Verdade também é que eu achava mesmo que eu trocaria a minha vida inteira, de roupas de ginástica a utensílios de cozinha, mas isso não aconteceu. Na real fazer compra cansa, sério. E tem que enfiar na mala, e tem que ficar pensando na alfândega e o pior de tudo: tem que carregar tudo de volta pro hotel em uma cidade que se faz tudo de metrô. Não comprei tudo obviamente… Eu sou a rainha da besteira, um monte de bobagens tipo um espremedor de limão… Juro!

Já ia esquecendo, mas é claro que sempre tem a lista de compras da família, né?! Acho que trouxe tudo que eu achei, melhor, tudo que pulou na minha cara, não fiquei perdendo tempo procurando o aparelho que enrola o cabelo que a Rafa pediu… Mas em compensação o óculos do Fê foi exaustivamente pesquisado e barganhado.

De adiantado só compramos mesmo o ingresso pro jogo do Knicks - altamente recomendado, e altamente emocional pra mim - e o traslado do aeroporto pro hotel (Super Shuttle). Ingressos pra broadway tem desconto se for assistir a peça no dia nas pontos de venda TKTS. Reservas em restaurante também fizemos em poucos, mas no próprio dia deu certo.


Dia da viagem chegando e um dos invernos mais frios em Nova York, obrigada! Obrigada! Temperaturas negativas, obrigada! Mentira, eu estava cada vez mais nervosa com isso e achei que não ia gostar. Peguei emprestado casaco corta vento, roupa térmica, luvas com pele, touca cachec
ol, enfim, um monte de coisas que eu não uso no Brasil e sim usei em NYC.

Doze graus negativos foi o pior que vi antes de viajar. Neve não ia ter, chuva não ia ter… Beijo na família - porque gente que não viaja toda hora tem esse lance, né?! Tem que se despedir, tem que voltar de viagem e contar tudo pra todo mundo, tem que pegar o wifi da apple e postar as fotos no instagram,
tem que levar a listinha de compras dos irmãos, e tem que postar tudo no blog… Ah quer saber, no fundo eu acho que a preparação dessa viagem e a viagem em si foi mais legal pra mim do que pra quem vai pra lá toda hora… Né não?!

sexta-feira, 14 de março de 2014

um milhão de idas e vindas no metrô de NYC

Todo mundo já ouviu falar do metrô de Nova York, de como é bom, de como tem muitas linhas e de como abrange a cidade inteira. Fato! É impressionante - pra mim - a inclusão que o metrô de Nova York traz, alias a cidade pra mim é uma inclusão só, é impressionante. No metrô é possível ver gente de todos os lados, indo e vindo, trabalhando, estudando, se divertindo, fugindo do frio e se perdendo, nesse caso eu e o Re.

Sei lá, talvez o fato da paulistinha achar que entendia de qualquer metrô só porque em São Paulo tem metrô tenha sido o problema! E na boa, eu nem andei tanto de metrô assim na minha vida… Nunca morei perto de um metrô, aqui em São Paulo, bem diferente de NY, tem poucas linhas e não chegam em todos os lugares e nem incluem todos… Bom, aí também com meus 20 e poucos anos comprei meu Ka(zinho) vinho e até pouco tempo sempre fui motorizada… Nada de desbravar metrôs… E como se usar o metrô em SP fosse a mesma coisa… A ingênua paulista.

Mapa do metrô que peguei no Google
Tivemos sorte de principiante, no princípio! No dia 3 da nossa viagem nos perdemos bonito. Dowtown e Uptown é fácil, mas pra mim um lado do trilho vai e o outro vem… Só que não! E além disso ainda tem as vias expressas, ou seja os trens não param em qualquer estação. Na verdade eu olhava o mapa e não entendia muito bem como a linha amarela se desmembrava em 3…. Números e letras se confundiam nas estações da nossa famosa "baldeação"- quem não se lembra do inferno do metrô da Sé nessa hora? Queríamos ir pra rua tipo 61 e fomos parar na 116… Direto!

Nos perdemos e nos encontramos. Sorte de principiante! Até que um dia, num jantar com amigos com hora marcada estávamos indo para o sentido certo MAS, sempre tem um mas, perdemos a estação e fomos parar no Brooklyn! O Brooklyn não é em Manhattan! A vista é linda, ok, mas estávamos mesmo perdidos, até que pedimos informação pra uma santa moça que também estava no trem… Ela enfatizou, em inglês com seu sotaque de leste europeu "Desçam na próxima estação e peguem a linha Q (…) Vocês não precisam andar muito não, não precisam sair da estação, nem atravessar a rua, cruzem pela escada interna e peguem a linha Q". Só nessa hora eu percebi que vários trens, com diferentes letras ou números, passavam e paravam na mesma estação. Eu no meu "vasto conhecimento" do metrô paulistano achava que o trem que passava numa estação só ia a vinha pelo menos caminho… Tolinha…

Depois disso tudo quase entendido e explicado pelo nosso amigo que está morando lá é que fomos realmente entender o que rolava de segunda a sexta no metrô. Digo isso porque tarde da noite e finais de semana as coisas mudam. Os trens expressos costumam parar em todas as estações como se fossem locais, a freqüência dos trens diminui muito e os viajantes também! Vimos muitos mendigos se abrigando do frio nos trens, que funcionam 24 horas em Nova York. Tudo isso pode ser visto por qualquer pessoa um pouco mais atenta, ou mais esperta, ou menos ingênua em qualquer mapa que eles dão em hotel, mas que graça teria se tivéssemos percebido tudo isso antes?! Né?!