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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Introspectiva

Eu sou I de instrospectiva. Fiz um teste de personalidade no trabalho e fui classificada como Introvertida em vez de Extrovertida. Nenhuma surpresa pra alguém que chorava na hora do parabéns e que não gosta desse momento até hoje, ou qualquer um que me faça virar o centro das atenções.

Sou bem chatinha e a maioria das pessoas me acha metida antes de me conhecerem. Gosto de almoçar com quem eu quero e geralmente sem muita galera. Gosto de esportes individuais, tenho preguiça de ficar conhecendo gente apesar de me interessar genuinamente por pessoas com quem me identifico. Não tenho problema nenhum em ficar em casa sozinha assistindo meu amado GNT e posso ficar horas sem querer conversar com ninguém, de boa. As interações divertidas pra maioria das pessoas pra mim é um suplício, tipo amigo secreto, atividades em grupo, fazer networking, dinâmicas de RH, bla bla bla.

E claro que vira e mexe vivo momentos bizarros... Outro dia eu e o Re (também I) fizemos uma viagem para Punta Del Este a passeio. Total passeio. A viagem foi dessas oportunidades, custou a metade do preço - talvez isso queira dizer alguma coisa, e lá fomos nós pro Uruguai num domingo a tarde.

O público no geral era mais velho, a maioria com cara de aposentado que estava aproveitando aquela mesma oportunidade financeira que a gente. Poucas pessoas da nossa idade, e poucas pessoas classudas (estilo Punta do programa do Amaury Junior, rsrsrs). Renato e eu entramos no avião enfiamos a cara nos nossos livros e boa. Chegamos no aeroporto fomos rapidamente pra primeira van cheia de idosos e tchau pro hotel.

Poucos amigos

Nos momentos de alguma possibilidade de interação a gente já não conversava com ninguém. Café da manhã... Piscina do hotel...  Cassino... Encontro com a turma do vôo (e do hotel) em algum ponto turístico também não era motivo nem pra "oi, tudo bem?", vai que a pessoa responde e a conversa vai longe, né?

A turma do barulho... ahhh que preguiça!

No dia de ir embora a turma toda do avião tinha ficado amiga, tipo #bff. Era um tal de querer anotar o zap zap (só de falar zap zap já acho terrível) pra manter contato. Eram fotos na frente do hotel com a turma toda pra "postar no face", e querer combinar de "tomar uma no Brasil". Uma conversação sem fim. Um tititi, uma felicidade leve que irrita, sabe? Podem me julgar, acho um saco esse pessoal mega feliz a toa que fica conversando e rindo alto sem motivo no avião...

Nessa hora imaginei a Rafa comigo. Ia estar com o mesmo humor que o meu. O Renato estava com o fone de ouvido desde a hora que entrou no avião. Acho impressionante como ele não se altera.

Quando o avião pousou foi aquele siricutico "pra esticar as pernas"... porque sabe como é né "Não 'guento' ficar esse tempo todo sentada". Duas horas de vôo. 120 minutos e o ser humano não consegue ficar sentado. Ai passado o medo da turbulência durante todo o vôo chegou a hora de reclamar do câmbio e converter todos os gastos de Punta "nossa, uma picanha custou R$ 500, com esse dinheiro eu vou no Fasano, bla bla, bla".

Quer saber o pior? Eu vim exatamente disso. Tenho a família mais animada do Brasil. As pessoas são leves e felizes. Elas mandam "zap zap" e se divertem com piadas simples. Consigo facilmente imaginar as pessoas da minha família fazendo exatamente as mesmas coisas que essa galera que eu falei... Posso até imaginar todo mundo refletindo como eu sou fresca e tentando entender de onde eu sai (rsrsrs, acho que puxei mais pra minha mãe nesse caso) simplesmente pelo fato de eu não ter o perfil mais 'comum', por preferir ficar na minha, e por ser I... Introspectiva. Hunf!




segunda-feira, 12 de outubro de 2015

A maior preguiça do Brasil... Post 1

Toda vez que eu to indo almoçar eu penso que preciso escrever esse post... Sempre, sempre, sempre motivada pelo fato das pessoas andarem com calma se dirigindo seu restaurante por kg favorito. Eu to sempre com pressa, com a mochila da academia, uma carteira e uma garrafa d'água. Geralmente to usando uma sapatilha pra conseguir andar mais rápido e fazer um almoço alguns segundos mais rápido. Sempre empaco com um paredão de pessoas que caminham calmamente... Odeio!

Tudo aqui é generalizando... Aliás, também detesto gente gansa que vai ficar me julgando e não entende isso...

Coisas que eu odeio... Tenho certeza que poderia escrever dias sobre esse tema.... Sendo assim vou fazer vários posts por temas rsrs...

No geral:

  • Bebida quente
  • Música ruim
  • Cama desconfortável
  • Banho frio
  • Batata frita velha
  • Café fraco
  • Macarrão mole
  • Estar com fome ou com sono
  • Preguiça - a minha e a dos outros
  • Comer demais
  • A minha inexplicável vontade de ir a NYC todos os feriados e férias e finais de semana rsrsrs
  • Coisas que eu não consigo controlar
  • Atraso
  • Cheiro de cigarro
  • Frescura - apesar de tudo isso que estou mencionando parecer frescura

Na academia:

  • Papinho de quem vai fazer o primeiro treino de musculação mas não quer "ficar igual a uma panicat"... Aham, que vai virar panicat fácil, e aham que não queria ser sarada igual a uma delas
  • Gente que coloca a mala no armário ao lado do meu mesmo tendo muitos armários vagos disponíveis (eles estão sem cadeado, é fácil perceber isso)! No geral não tenho raiva pq sempre está cheio quando eu vou e acabo atrapalhando as pessoas também... Da vida né...
  • Pesos desordenados (sim, eu tenho TOC)
  • A minha vontade de pular os exercícios mais chatos
  • O bode que vem chegando quando estou ha muito tempo com o mesmo treino
  • A vontade - que eu sempre cedo - de pular o aquecimento
  • Aula fraca
  • Quando eu esqueço o chinelo e vou tomar banho...

Pra outro post: preguiça no avião, na hora do almoço, no supermercado, no trânsito e nas pessoas! rsrsrs....

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Sobre amor, dor, e cobras de duas cabeças

Das coisas difíceis da vida, ver quem a gente ama sofrer me parece a pior. Já passei por poucas e boas e por sobreviver (junto com a minha famílias) sempre fui considerada uma pessoa forte. Há dois dias a vida de novo veio mostrar pra mim e pra minha família como ela é frágil. Perdi um primo irmão. Isso não é algo de se imaginar quando se tem 30 e poucos anos... Como já dizia o video do sunscreen os problemas surgem nas nossas vidas em algumas terças feiras a tarde... No caso foi numa segunda feira a noite, já dando aquela olhada nas redes sociais minutos antes de dormir, quando, de repente, vem uma mensagem "Gá, tá acordada?"... Só pode ser merda. E era... "O Bruno sofreu um acidente e morreu".

Mano... Não deve existir sentimento pior do que receber essa notícia. E pra mim o pior de tudo isso é pensar nos que ficam. Se eu disser que me preocupei comigo vou estar mentindo. Queria saber era como minha tia ia segurar essa onda? Como a vida pode fazer isso com alguém que já perdeu o irmão de forma tão bruta? E meu tio? E as minhas primas? Vivendo o que um dia a minha tia viveu ao perder o meu pai, o irmão dela? Os filhos... Bom... Esses... Cara que bosta. Eu sei parte do que eles vão passar, e graças a Deus eu sei que eles vão superar. Mas viver isso com 8 e 12 anos... Minha avó de 87 anos, como reagiria? Aguentaria perder mais alguém assim do nada? Meus tios perdendo um sobrinho...

Eu juro que não sei o que exatamente a vida quer nos ensinar, mas alguma coisa tem. Não é possível a gente passar por tanto sofrimento "a toa". Doeu meu coração ver a Rafa e o André tão pequenininhos ao lado do caixão a noite toda. O choro grosso de quem está vivendo mesmo o luto, de quem está vendo o pai ali pela última vez. Minhas primas e meus tios tentando se manterem de pé, um dando força pro outro. A família toda por ali. Os amigos. A turma da igreja. E aquele banner com a foto dele...

Aquela foto. Ele. Lindo. Meu primo caçula de Dourados. Meu primo que contava um milhão de histórias de pescador, que a gente ria horrores quando ele falava da cobra de duas cabeças, ou das pescarias no pantanal... Eu tinha ciúme porque meu pai era apaixonado por ele. Ele podia brincar com o autorama, e eu e a Rafa não... Os dois se amavam intensamente. E quando meu pai morreu ele veio pra SP. E passamos bastante tempo sem nos ver. Ele teve dois filhos. E eu sempre achei uma loucura um cara tão novo ter dois filhos já. Eu via as fotos deles na casa da minha avó... Via na internet... E era isso.

Até que fomos a Dourados há 2 anos e estive mesmo com eles. Ele um paizão, desses pais bravos que eu acho o máximo, desses pais presentes, desses pais que os filhos são apaixonados. Duas crianças lindas e carinhosas. E olha que eu não sou de ficar achando criança fofa, quem me conhece sabe... A Rafa e o André são extremamente carinhosos. Daquelas crianças que abraçam de verdade e tem aqueles olhinhos que passam amor pra gente. Aquela duplinha que vai na casa da bisa e pede a benção. E nos vimos no ano passado de novo. Os mesmos abraços apertados. A Rafa mais quietinha, o André mais espoleta, um Bruninho.

Esse ano ver os dois como eu vi me matou. Me fez lembrar da minha vida, do meu irmão que tinha a mesma idade do André quando meu pai morreu... Da minha mãe que teve que ser mãe e pai da gente, da família toda que estava sempre por perto pra nos apoiar quando precisássemos. Graças a Deus estamos aqui vivos, fortes, e talvez um pouco mais calejados, mas estamos aqui. E isso me dá uma esperança gigante de que vai ficar tudo bem.

Eu acredito que agora os xodós estão juntos e com o Sebastian. Acredito que tudo vai dar certo. E tenho certeza que a família vai ficar cada vez mais forte e unida.

De aprendizado: o valor da vida. O valor das relações. O valor do que realmente importa.

Um salve a toda a intensidade do meu primo. A toda alegria daquela cara linda dele, daquele banner, de quem ele realmente sempre foi. Um salve pela "loucura" de ter dois filhos tão novo, e deixar a vida dele vivendo em outros dois corpinhos aqui com a gente. Um salve para as capivaras que passeiam no shopping e para as cobras de duas cabeças.


domingo, 16 de agosto de 2015

NYC 2015 - as dicas

Mais um a pedidos, e mais um que eu vou adorar escrever porque no fundo eu adoro ficar relembrando as minhas viagens... Eu sou bem organizada com esse tema, então tenho tudo anotadinho, sei exatamente quanto foi gasto em cada lugar, e onde fomos em cada dia. Estruturar as dicas num post me faz ler tudo de novo... Ah, muito bom.

Hotel

Quase todo mundo sabe que hotel em NYC é caro pra dedéu, e dessa vez não foi diferente... Mas o lance é que um amigo nos deu a dica do site Hotwire que é um site em que é possível reservar um hotel "no escuro". Você sabe a localização, sabe quantas estrelas tem, sabe qual a infra, mas não sabe o nome do hotel. O benefício obviamente está no preço. Assim que fecha a compra eles te mandam o nome do hotel. Fizemos isso e dá muita ansiedade. Escolhemos a Times Square porque a área que o hotwire abrangia era menor, nessas a gente pesquisava no Booking.com ao mesmo tempo pra ver se conseguíamos descobrir o hotel antes de fechar... Não conseguimos... Rsrsrs.

O hotel que ficamos é o Mela, que foi bem legal! Um hotel boutique com o quarto era bem espaçoso, o banheiro tinha um tamanho bom, com box de vidro, sem aquelas banheiras... Quando chegamos e falamos da reserva a pessoa que nos atendeu disse que nos daria um quarto maior já que ficaríamos 6 noites. A única coisa que eu achei meio chata desse hotel era o fato de não podermos usar o frigobar. Era daqueles que quando se tira um item da geladeira já passa pelo sensor e faz a cobrança automaticamente. Isso fez com que não conseguíssemos guardar nada lá, nem um iogurte... Coisas da vida....

Localização

Dessa vez ficamos na Times Square, o hotel fica na rua 44 entre a Broadway e a 6a avenida. A parte boa de ficar na Times Square é que tem o metrô do lado com todas as linhas. Vai pra tudo quanto é canto mesmo. Ali pertinho também tem a estação Bryant Park que vai pra outros cantos, ou seja, super bom pra quem quer ir pra NYC e ficar de metrô. Além disso, tem o fato de ser a Times Square e tal. A parte ruim de ficar na Times Square - ok pode me chamar de fresca agora - é que é uma muvuca sem fim. Muita gente mesmo. Artistas de rua de todos os tipos, de mulheres peladas a personagens da Disney querendo tirar foto e ganhar uma 'tip' por isso. Todo mundo quer te oferecer teatros, passeios, restaurantes brasileiros, te entregar todos os papéis de propaganda do universo... Mas se me perguntarem se eu ficaria de novo nesse hotel a resposta é: sim! Se quiser pegar muvuca e ir pra estação Times Square saia pra esquerda, se quiser ir pro lindo Bryant Park saia para a direita.

Lembrando que outro lugar que recomendo foi o Hudson que fica pertinho do Columbus Circle - fica na rua 58, pertinho do Central Park, também tem estação de metrô perto, e é bem menos muvucado.

Transporte

O metrocard para 1 semana custa USD 32 por pessoa. Eu acho que vale muito a pena - se for ficar esse tempo na cidade e for querer usar o metrô é claro. Dá pra andar pela ilha toda, Brooklyn, e acho que até New Jersey... Tem que ver esses detalhes, mas Brooklyn certeza que dá.

Acho que andar de metrô lá é muito legal, sério! Obviamente que a gente se perdeu algumas vezes... (ver post abaixo sobre o metrô). Dessa vez já chegamos atrasados no primeiro jantar porque pegamos o metrô errado. Acho que usamos um aplicativo e ai não deu certo... Mas quem tem 4G tem tudo, nos encontramos rapidinho...

Andar, andar, andar loucamente também é o máximo. Uma das coisas mais legais dessa viagem foi o fato de estar quente. Foi outra viagem. Muito gostoso sair de shorts e tênis e andar pra cima e pra baixo sem luvas, cachecol, gorro e casaco... Andamos muito, e assim descobrimos praças, parques, lojinhas...

Táxi só usamos pra ir pro aeroporto mesmo.... E sem contar que eu sou muito racional, se tenho a possibilidade de andar "de graça" com o metrocard não vou pagar um táxi, a menos que estivesse com mala, sacolas, passando mal ou com o pé doendo.

Restaurantes - adoro essa parte

Café da manhã - eu gosto de coisa saudável. Adoro comer meu mamão com linhaça e chia de manhã, comer um pão integral... Só que bem... Rs rs rs... Também não sou de ferro... E acompanhada pelo Renato que adora waffles, que estudou em escola americana, e que tem lembranças boas com esses cafés da manhã americanos. Ok... Nos jogamos!!!

Vamos lá, os locais são basicamente perto do hotel que ficamos, eu já acordo faminta geralmente. ;-)
Vou colocar os preços porque todo mundo precisa ter uma noção... Apesar de o dólar estar caro, NYC é bem equivalente a SP no geral... Essa viagem seguramos um pouco, geralmente tem um drink nos restaurantes, mas nada de encher a cara dessa vez. Demos uma segurada. Preço pra duas pessoas sempre.

Evergreen Diner (USD 30) - fui de panqueca com café com leite, Renato com waffles. Na real eu não acho tanta graça assim... Mas é bonito de ver, né... E entre waffles e panquecas sou das panquecas... Olha que coisa mais linda com os morangos....

Europa café (USD 9) - nada de demais, uma rede, ou algo assim, mas bem mais em conta... Nesse caso acho que comemos só um bagel e um capuccino... Coisa assim.

EJ's Luncheonette
EJ's Luncheonette (USD 40) - fica no Upper East Side e a dica veio do guia da Didi Wagner, esse lugar é conhecido pelas Flapjackets - que eu não sabia que eram as panquecas. Sendo assim, em mais um café da manhã, as panquecas....

Wafel & Dinges (USD 22) - um quiosque no Bryant Park, um dia lindo de sol, pessoas jogando ping pong, crianças jogando no gramado... Descobrimos esse café da manhã rápido e gostoso e ficamos nele até ir embora. Aliás, eu adorei muito, queria um agora, inclusive. Sim, eu comia isso com Nutella e banana no café da manhã - acredite se quiser Má! Esse preço considera o waffle, e um capuccino por pessoa.

Foto do site Wafel & Dinges

Hamburger



Shake Shack (USD 20) - um clássico. Quando comi da primeira vez não achei nada de demais, mas dessa vez eu estava morta de fome, desesperada, rss... Tinha fila na loja da Times Square, impressionante, mas cada mordida foi uma delícia! Recomendadíssimo!





Minetta Tavern (USD 110) - esse restaurante é super recomendado em guias, tanto no da Didi Wagner, como no do Pedro Andrade e por uma amiga do Re que mora em NY. Pelo que eu li é bem concorrido e tal. Reservamos e fizemos nosso último jantar lá. Nos indicaram o Black Label Burger (selection of prime dry-aged beef cuts with caramelized onions and pomes frites USD 28) e foi o que pedimos, e que está na foto. Eu achei bom, é claro, mas não acho que foi o melhor hambúrguer da minha vida... Nem o melhor jantar de NY... Enfim, é um clássico. No site tem todo o cardápio com os preços.



Genuine Superette (USD 25) - descobrimos essa lanchonete na Little Italy ou China Town, como tudo é muito colado não tenho certeza onde ficava... Enfim... Valeu super a pena. Sem contar que só de pensar que a maioria dos restaurantes da Little Italy nem servem uma boa comida italiana (li isso em dois guias) fomos de burger.

Outros restaurantes

Morandi (USD 70) - Italiano no West Village. Do mesmo dono do Balthazar.
Balthazar (USD 120) - bistrô no Soho. Sempre cheio. Preço com vinho.
Indikitch (USD 32) - estilo Fast Food indiano. Eu adorei muito. Pelo que vi no site tem um perto do Flatiron Building na rua 23 e outro perto do Columbus Circle na 8a avenida.
La Birreria (USD 70) - fica no rooftop do Eataly, e como era verão estava bombando. Foi quase 1h pra conseguir uma mesa.
TAO (USD 70) - fomos no almoço, e a experiência não foi nada de demais, sendo assim não acho que justifica esse preço... Acho que é mais legal ir a noite, tem um clima meio ásia, e muita gente recomenda, então eu acho que deve ser bom. Perto do Central Park / Columbus Circle.
Da Silvano (USD 90) - adoramos! Mesinhas na calçada, vinho geladinho, foi ótimo. Recomendação de uma amiga do Rê que mora lá. Fica no West Village e pelo que estava olhando no google parece que uns famosos aparecem por lá rsrsrs. No dia que fomos tinha uma "sub celebridade", soubemos porque perguntamos ao garçom rsrsrs.
Foto do site Katzs
Junior's cheesecake (USD 10) - eu adoro esse cheesecake, fica na Times Square e na Grand Central.
Juliette (USD 58) - fica em Williamsburg no Brooklyn, é uma gracinha. Recomendação de amigos de NY.
Bar do Whyte Hotel (USD 35) - aqui só tomamos um drink (cada), mas tem que ir porque é desse hotel no Brooklyn que se tem uma SUPER vista de Manhattan.
Katz's Delicatessen (USD 50) - sanduíche de pastrami no Lower East Side. Visita tradicional. Prepare-se porque o sanduba é grande pra caramba!
Comidinhas de rua - não sei se é sempre assim no verão, mas passamos por algumas ruas fechadas com food trucks. Perto da Macy's tinha uma.

Passeios

Grand Central Station - estação central que é linda. Fomos lá de novo só porque gostamos muito da primeira vez, pra ver como achamos que vale a pena ir. ;-)

Frick's Collection - descobrimos esse museu e adoramos, bem rápido. Custa USD 20 por pessoa, tem um dia na semana que é de graça. Acho que esse museu é bacana, mas depois que já viu outros mais famosos... Agora se estiver só afim de ver uma casa antiga bacana com obras de arte da coleção pessoal de uma família bem rica eu acho que vale.

Flatiron Building, Empire State, Chrysler Building... Todos prédios pra dar uma olhada, tirar uma foto... Parece cenário de filme. Fica perto da Macy's, dá pra fazer tudo meio junto.

Biblioteca e Bryant Park dá pra fazer junto com Times Square. No Bryant Park, se o tempo estiver bom, vale tomar um café, sentar num banquinho... No verão tem festival de cinema ao ar livre - esquecemos, nhé!

China Town e Little Italy - não acho muita graça não... Mas cada um sabe o tempo que tem rss...

Highline e Chelsea Market - recomendo fazer no mesmo dia. Na rua 23 tem uma saída pro mercado. O site do Highline é ótimo porque mostra os acessos, e eu peguei essa imagem de lá. É legal ir com tempo pra andar, parar em um dos locais específicos pra isso (tipo umas arquibancadas descoladas),  ver os grafites pelas paredes, ficar imaginando a antiga linha de trem... Já no Chelsea Mkt dá pra matar uma fominha com um sorvete ou numa padaria ou uma super fome em outros restaurantes que tem lá. Dica de restaurante mesmo tá no outro post de NYC.

Rooftop do Metropolitan - como estava calor a gente não quis ficar se enfiando em museus gigantes, mas eu já queria muito ir nesse rooftop, tem uma vista legal e não é nada claustrofóbico rss... Como é perto do Central Park já dá pra ir no mesmo dia.

Estátua da Liberdade - o passeio engloba Statue of Liberty (que dizem que é muito legal por dentro - estava muita fila e não fomos, mas também no sabíamos que era tão legal assim), e tem também a Ellis Island onde tem um museu da imigração. É muito legal. Já que o ticket dá direito a esse passeio também eu recomendo. Aí, como fica no sul da ilha, já dá pra se programar pra fazer o Financial District, Soho... Não fomos ao novo WTC que agora tem o observatório, mas dizem que é muito animal.

Brooklyn - adoramos! Fomos de metrô para Williamsburg e ficamos andando pra cima e pra baixo. É mais vazio, mais descolado, mais sussa no geral. Almoçamos por lá e depois tomamos um drink no bar do Whyte Hotel (abre 17h se não me engano) lá tem uma puta vista de manhattan. De lá pegamos um táxi até a ponte de Brooklyn - é longe pra ir andando - Esse horário o sol estava mais fraco, pouco antes de se por, e ficamos admirando a vista, tomamos uma limonada, vimos as pessoas fazendo esportes, as crianças andando de bicicleta... Foi muito legal! E aí voltamos andando pela ponte. Parece um filme. É muito legal!

Bom, acho que é isso! =)

Aplicativos

TKTS: pra ver os ingressos da Broadway
NYC Subway - na real depois que entende o mapa nem precisa muito

Outros posts de NYC:

Nova York foi assim... As dicas!
Nova York foi assim... Pré Viagem
Um milhão de idas e vindas no metrô de NYC
Nova York foi assim... Dia a dia pra não esquecer

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Disney - as dicas

Disney's Boardwalk - foto do site

Não acho que eu seja uma conhecedora de Orlando, Disney, princesas e coisas assim... E inclusive nem achava que eu ia gostar das férias... Mas a minha amiga Marina me pediu dicas da viagem de férias que fizemos esse ano. E eu acho ótimo ter um resumo das férias em algum lugar, e esse blog tem meio que essa função, ir guardando minhas coisinhas, minhas lembranças e meus pensamentos em um lugar acessível. Então é isso. Vamos lá:

Hospedagem

Fizemos a reserva pelo site Hotels.com porque o preço estava bom e porque eu tenho o programa de fidelidade deles (a cada 10 noites ganha uma diária), como ficaríamos 7 noites e eu já tinha outras 4 de outra viagem... Aí já viu, né?! A doida do programa de milhas, seja qual for. Rsrsrs. Well o hotel fica no bairro Lake Buena Vista. A gente escolheu não ficar em Kissimmee que é mais barato mas mais longe... Não tinha café da manhã incluído, não sei se foi porque reservamos pelo Hotels, enfim...  Mas no problem porque fomos ao Walmart e compramos todos os itens do café da manhã por menos de 30 dólares. E fizemos aqueles cafés da manhã no quarto que nem quando éramos crianças com nossos pais. Iogurte, fruta, granola. Precisava garantir alguma refeição saudável... E a neurose, fica como?!

Foto do site do hotel


Endereço: 8501 Palm Pkwy
Preço: em média USD 85 por noite com taxas

O hotel era exatamente como nessa foto (que eu peguei do site). Estacionamento, piscina, sala de ginástica, frigobar, máquina de gelo, ponto de venda de ingressos dos parques. Enfim.... Recomendo. Acho mais legal ter uma cama king do que duas dessas... Só um comentário. A localização também é ótima, uns 15 minutos dos parques, e tem um monte de restaurantes desses que a gente gosta por perto.

Aluguel de carro

Fizemos pela SIXT. Tem desconto pra quem tem programa de fidelidade Smiles. Alugamos um Volvo XC60. Em torno de USD 50 por dia. Não pegamos o GPS porque custava mais de USD 10 por dia. Então ficamos com o wazze mesmo, e foi excelente. Adoramos o carro, e alugamos esse porque a sensação é de que aqui no Brasil nunca teremos um... Mas assim... Esse deslumbramento dura 2 dias, depois qualquer FIT igual ao nosso já tá ótimo! Só tivemos um condutor porque o extra custava uns USD 10 por dia também. Tem que ficar esperto com o lance do tanque cheio ou não. Se não for dirigir muito - tipo ir pra Tampa - acho que vale mais a pena entregar o carro com o tanque cheio de novo, assim só paga o que efetivamente rodar.

Ingressos dos Parques

Universal: compramos no Orlando Vineland Premium Outlet. Na compra de 1 dia de Universal e 1 dia de Island of Adventure ganhamos o terceiro dia para qualquer um dos dois parques.
Disney: compramos no saguão do hotel ingressos para 3 dias e ganhamos 1 dia de parque aquático.

Não fiquei fazendo contas nesse caso porque já havíamos decidido comprar os ingressos lá, mas algo me diz que esses dois dias que a gente ganhou fez valer mais a pena ter comprado lá, acho que no site não tem essas coisas. De qualquer forma não usamos esses dias extras rsrs, não tínhamos tempo e nem energias. Mas esses detalhes vão pro post do "dia a dia na Disney".

Teppan Edo - Japão

Os dias foram assim:

1- chegada em Orlando, Orlando Vineland Premium Outlet
2 - Universal Studios, Wallmart
3 - Epcot,
4 - Magic Kingdom
5 - Island of Adventure
6 - Hollywood Studios
7 - The Mall at Millenia / Disney Boardwalk

Comidas - que é o que eu gosto mesmo, êêêê! 

Bem, café da manhã sempre no hotel. Pro parque sempre levávamos uma garrafa com água e reabastecíamos no bebedouro. Além disso, também levávamos frutinhas secas num potinho - as vantagens de ter acompanhamento nutricional é te fazer ter essas ideias simples e ótimas. Era ótimo porque comíamos esse lanchinho e depois almoçávamos tarde e quase nunca jantávamos. Estava realmente muito quente, então não dava pra comer muito. Sei que parece estranho eu falando isso, mas é sério. As recomendações são:

Balde de pipoca com refil por menos de USD 2 na Universal e na Island of adventure (sim eu carreguei o pote de um parque para outro). E eu amo pipoca...
Teppan Edo, Epcot: fica no Japão. Uma mesa é compartilhada em até 8 pessoas e um "chapeiro" faz a sua comida. Sério, é uma delícia! Comida de verdade. Preço de gente grande. Delícia. Vale!
Brown Derby
Bubba Gump Shrimp: eu nunca tinha comido e achei o máximo estar no restaurante do Forrest. O linguine camarão e abobrinha do Ritz é mais gostoso, heheheh, mas se pedir a cerveja grande leva o copo. Besta, mas a gente trouxe. É claro! ;-)
The Hollywood Brown Derby: no Studios Hollywood e de gente grande. Com maitre, garçonete mega atenciosa, enfim. Caro também. Mas tem horas que a gente precisa de comida de verdade. E esse dia foi vegetariano de verdade e trio de sobremesas. Hummmm.
Sorvete do mickey: um clássico. Os sorvetes custavam USD 4.
Cookie do Mickey: uma delícia, mas eu comprei o maior que era quase do tamanho de uma pizza brotinho. O Renato não quis... Fiquei comendo por uns 5 dias, mas recomendo mesmo assim.
Denny's: básico, simprão, mas comi uma ceasar com abacate que foi um sonho pra quem adora salada.

Aplicativos dos parques, fast pass, express

Achei sensacional o fato dos apps terem o tempo de espera das filas de cada brinquedo. O da Disney ainda permite agendar o Fast Pass. Quando compra o ingresso vc já consegue cadastrar os ingressos no app no celular. Com o ingresso cadastrado dá pra agendar horário em até 3 brinquedos, e depois que usar esses 3 fast pass ainda dá pra agendar mais no próprio parque (coisa que eu não tinha me ligado enquanto estava lá, muito burra), mas tem que ser no guichê e não pelo app, ok? Minha dica aqui é monitorar o tempo da fila no dia anterior e ver qual brinquedo mais demorado e ai agenda já de acordo com o tempo de espera. O período de agendamento é de 1h, ou seja, dá pra ir ao brinquedo de 10h até 11h, por exemplo, então até que é de boa porque não precisa ficar lá na hora certinha.

Na Universal tem o Express que permite cortar a fila de tudo, menos do Harry Potter. Na verdade deve ser mais que isso, mas eu só vi esse já que era um que queria ir e não fui... Nhé. Acho que vale super a pena, porque é muito cansativo mesmo... E ai vale a pena já comprar logo o Express pra aproveitar o dia todo, além do fato de correr o risco de acabar. E sim, é caro! Quase o preço do ingresso.

Compras

Não foi bom não. hehehehe. Sério, quase nada valia a pena. Claro que compramos umas coisas que não tem no Brasil, ou que aqui são bem mais caras tipo Blueberry (coisa besta mesmo). Também compramos suplementos na GNC, e tênis. No mais, nada de demais... Sendo assim não posso dizer se o outlet era bom ou não porque a culpa é mesmo do dólar. Esse outlet que comentei não é o premium grandão, mas até que tem bastante loja. Ah, não tem graça esse pedaço... Sorry.

Nossa, acho que é isso. Será que esqueci algo? Se sim depois eu edito esse post.

Endereços

Orlando Vineland Premium Outlet: 8200 Vineland Ave.
The Mall at Millenia: 4200 Conroy Rd.
Disney Boardwalk





sexta-feira, 1 de maio de 2015

O poder da validação - Stephen Kanitz

Adoro esse texto... Acho sempre bom lembrar a importância da validação.

"Todo mundo é inseguro, sem exceção. Os super confiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes, nem colegas de trabalho. Afinal, ninguém é de ferro, eu, para ser absolutamente sincero, fico inseguro a cada artigo que escrevo e corro desesperado para ver os primeiros e-mails que chegam.
Insegurança é o problema humano número 1. O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros.
Segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle. Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efêmera.
Segurança depende de um processo que chamo de “validação”, embora para os estatísticos o significado seja outro.
Validação estatística significa certificar-se de que um dado ou informação é verdadeiro, mas eu uso esse termo para seres humanos.
Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor. Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente.
Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. O autoconhecimento, tão decantado por filósofos, não resolve o problema. Ninguém pode autovalidar-se, por definição.
Validar o outro significa confirmá-lo, como dizer: “Você tem significado para mim”. Validar é o que um namorado ou namorada faz quando lhe diz: “Amo você!”. Quem cunhou a frase “Por trás de um grande homem existe uma grande mulher” (e vice-versa) provavelmente estava pensando nesse poder de validação que só uma companheira amorosa e presente no dia-a-dia poderá dar.
Um simples olhar, um sorriso, um singelo elogio são suficientes para você validar todo mundo. Estamos tão preocupados com a própria insegurança que não temos tempo para sair validando os outros.
ESTAMOS TÃO PREOCUPADOS EM MOSTRAR QUE SOMOS O “MÁXIMO” que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o “MÁXIMO” são ELES.
Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o “ter” e não o “ser”. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se ou dominar os outros em busca de poder. Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são e não pelo que gostaríamos que fossem.
Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.
Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todo dia. Um elogio certo, um sorriso, os parabéns na hora certa, uma salva de palmas, um beijo, um dedão polegar para cima, um “valeu cara, valeu”."