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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Quando descer a serra simplifica tudo

E quando é sexta feira Santa faz mais sentido ainda estar em família, e fica muito mais fácil quando o trânsito está cordial, quando é possível chegar na Leôncio em pouco mais de uma hora. Muito fácil chegar no mar e ficar mais feliz, mas nesse caso eu chego mesmo num sobradinho ali depois da linha do trem, é longe da praia sim… Mas é ali que está o casal mais fofo que conheço. É ali que fico num mix de ansiedade e alegria pra saber se vou ou não agradar quando entro em casa. Pode ser que meu avô Lauro não me dê bola… Ou pode ser que ele fique felicíssimo e me dê muitos beijos, num dos poucos momentos em que ele é ele, depois do avc do ano passado. Junto com ele, e sempre com ele há quase 57 anos minha avó, que sempre fica feliz. Que já começa a oferecer todos os itens comestíveis da casa no momento em que a gente põe o pé pra dentro.

É páscoa, é sexta feira Santa, e faz todo o sentido estar em família. Nesse dia a família estava ampliada. A tchurma do interior foi fazer uma visita. Zé, Ivana, Douglas, Marcelinha, Duda, Junior e Regina. Meu avô ficou nitidamente feliz. Minha avó também. Quem não gosta de ser querido, de se sentir querido?! Tia Clara também estava lá, e há quanto tempo não conversava bastante com ela? Nem consigo lembrar… e como é gostoso poder ficar ouvindo aquelas histórias, e ver aquela carinha fofa da minha tia querida.

E o tio Wilson e a tia Christina? Meus padrinhos de casamento (não nunca casei) de coração. Outro casal super fofo, e "filhos" dos meus avós. Filhos mesmo! De uma paixonite pelos meus avós e dos meus avós. Estão sempre por perto dando o suporte emocional tão necessário.

Tia Rô e tio Luiz não estavam lá, mas usamos a casa deles, tudo arrumadinho pelos primos pra ficarmos por lá, bem mimados. No sobradinho depois da linha do trem já não acomoda mais tanta gente, mas é o lugar em que a gente quer ficar. O café da manhã é lá, o almoço também. E as visitas. E os incentivos pro meu avô ficar feliz. E a gente implorando pra minha avó parar de fazer tanta coisa. E a minha avó querendo fazer um café, e colocar a mesa pra mais um lanche… Mas saímos pra tomar um chopp no gonzaga. Andar naquelas calçadas me lembra minha infância/adolescência. Ver a C&A, o MC, o carrinho de churros e o já não tão gostoso Itanhaem. Aquilo sou eu. E junto com a família toda, uma caipirinha e uma lula frita batemos papo, até a hora de voltar pra casa.

E aí o dia nasce com sol, e lá vamos a praia. E chegando por lá quadras de volei, e os "tiozões" bronzeados pelo sol jogando, e os guarda sóis armados com duas ou três cadeiras esperando a gente se acomodar. E o mar, e uma conversa, e tudo parece tão simples. Parece que toda a felicidade do mundo se resume a ir pra Santos, dar um beijo nos meus avós e pegar um solzinho no canal 3.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

As minhas tatuagens

Pensei tanto em fazer um "L" em algum lugar do meu corpo. Isso começou no ano passado quando quase perdemos meu avô Lauro. Eu sentia um desespero enorme no meu coração, uma coisa inexplicável, uma necessidade de ter ele por perto. L de Lauro, L de love, que é exatamente o que eu sinto por aquele senhorzinho de cabecinha branca e olhar maroto (até hoje). Amor, muito pertinente pra ser tatuado e ficar pra todo sempre comigo. Cheguei a pensar onde tatuaria meu avô e meu amor por ele e por tantas outras pessoas…

Pensei no punho, pensei na nuca, pensei na costela… E enquanto pensava em tudo isso o meu avô não saia da minha cabeça, como não sai até hoje, e ai o obvio surgiu: eu não precisava tatuar L, Lauro, Love, porque eu já tenho Lauro tatuado em mim! Simples assim. Eu sou neta do Lauro e da Faustina, do Sebastião e da Dora. Eu sou um pouco de cada um deles. Tento ser 10% de carinho do que meu avô sempre foi na minha vida, e na boa, acho que não consigo alcançar… Sou "doninha" de casa que nem a Faustina, gosto de receitas e chás que nem a Dora, e adoro rir e ter a fartura do Sebastian - outro que eu queria ter 10% do bom humor e também acho que não dou conta.Tenho meu pai tatuado em mim. Na cara, na cor da pele, no gênio….

Já pensei em fazer tatuagem junto com os irmãos - faria se eles quisessem. Já pensei em fazer tatuagem com amiga que hoje não é mais amiga - não faria hoje em dia… Até tenho a minha de verdade, feita em Manaus no meu último dia em que morei lá, e desde desse dia sempre pensei em qual seria minha segunda tatuagem… To pensando até hoje...

Tenho tantas tatuagens que nem consigo contar. Sou uma mistura de tanta gente que não dá pra decifrar… E pensando por esse lado acho até engraçadinho pensar que achei que fazer uma tatuagem fosse algo pra sempre… Já é pra sempre aqui dentro, sempre foi e sempre será!

Foto do google