E quando é sexta feira Santa faz mais sentido ainda estar em família, e fica muito mais fácil quando o trânsito está cordial, quando é possível chegar na Leôncio em pouco mais de uma hora. Muito fácil chegar no mar e ficar mais feliz, mas nesse caso eu chego mesmo num sobradinho ali depois da linha do trem, é longe da praia sim… Mas é ali que está o casal mais fofo que conheço. É ali que fico num mix de ansiedade e alegria pra saber se vou ou não agradar quando entro em casa. Pode ser que meu avô Lauro não me dê bola… Ou pode ser que ele fique felicíssimo e me dê muitos beijos, num dos poucos momentos em que ele é ele, depois do avc do ano passado. Junto com ele, e sempre com ele há quase 57 anos minha avó, que sempre fica feliz. Que já começa a oferecer todos os itens comestíveis da casa no momento em que a gente põe o pé pra dentro.
É páscoa, é sexta feira Santa, e faz todo o sentido estar em família. Nesse dia a família estava ampliada. A tchurma do interior foi fazer uma visita. Zé, Ivana, Douglas, Marcelinha, Duda, Junior e Regina. Meu avô ficou nitidamente feliz. Minha avó também. Quem não gosta de ser querido, de se sentir querido?! Tia Clara também estava lá, e há quanto tempo não conversava bastante com ela? Nem consigo lembrar… e como é gostoso poder ficar ouvindo aquelas histórias, e ver aquela carinha fofa da minha tia querida.
E o tio Wilson e a tia Christina? Meus padrinhos de casamento (não nunca casei) de coração. Outro casal super fofo, e "filhos" dos meus avós. Filhos mesmo! De uma paixonite pelos meus avós e dos meus avós. Estão sempre por perto dando o suporte emocional tão necessário.
Tia Rô e tio Luiz não estavam lá, mas usamos a casa deles, tudo arrumadinho pelos primos pra ficarmos por lá, bem mimados. No sobradinho depois da linha do trem já não acomoda mais tanta gente, mas é o lugar em que a gente quer ficar. O café da manhã é lá, o almoço também. E as visitas. E os incentivos pro meu avô ficar feliz. E a gente implorando pra minha avó parar de fazer tanta coisa. E a minha avó querendo fazer um café, e colocar a mesa pra mais um lanche… Mas saímos pra tomar um chopp no gonzaga. Andar naquelas calçadas me lembra minha infância/adolescência. Ver a C&A, o MC, o carrinho de churros e o já não tão gostoso Itanhaem. Aquilo sou eu. E junto com a família toda, uma caipirinha e uma lula frita batemos papo, até a hora de voltar pra casa.
E aí o dia nasce com sol, e lá vamos a praia. E chegando por lá quadras de volei, e os "tiozões" bronzeados pelo sol jogando, e os guarda sóis armados com duas ou três cadeiras esperando a gente se acomodar. E o mar, e uma conversa, e tudo parece tão simples. Parece que toda a felicidade do mundo se resume a ir pra Santos, dar um beijo nos meus avós e pegar um solzinho no canal 3.
Como são boas as coisas mais simples, não?
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