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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Nossa história de amor! Bi + Vovô Lauro

Natal de 2012
Esse amor começou pra ele lá por maio de 1981, quando meus pais logo depois de casarem contaram pra família que minha mãe estava grávida de mim. Pra mim começou no dia 05 de outubro do mesmo ano, dia que vim ao mundo e imagino que a primeira vez que tive contato com o homem que permaneceu por mais tempo e com uma intensidade muito grande na minha vida.
Hoje é aniversário do meu vô Lauro, ou vovô Lauro como falamos em casa. Não é desmerecendo nenhum dos outros homens da minha vida, mas esse seu Lauro definitivamente mexe comigo de uma forma que não sei explicar. De outubro de 1981 pra cá foram tantas coisas vividas que enumerar é impossível e não listar também seria uma sacanagem, mesmo sabendo que vou deixar passar muitas coisas.... 
Nesses 31 anos juntos não houve aniversário em que não nos falássemos, ou festa sem ele, sem e a minha avó é claro, que sempre esteve junto com ele. Até pra Manaus eles foram, meu avô enfrentou o avião e lá chegou pros meus 15 anos com o presentinho singelo que ele fez questão de dar igual pra todas as netas, o tal anel de brilhantes com o par de brincos. Sempre dizendo que o presente era da vovó.... Sempre tendo certeza que tudo foi igual pra todas as netas. Casos engraçados sobre todos terem o mesmo não faltam, como o anel de pérola que eu acabei ganhando deles porque a Rafa havia ganhado um de presente de batizado, e onde já se viu eu não ter um igual, não é mesmo?! Também teve um macaco que uma vez a Rafa ganhou e eu não tinha... Meu avô revirou SP pra achar, era um desses brinquedos da moda, mas se uma tem a outra tem que ter também! Sensacional. 
E foi a primeira bicicleta, aprender a ver horas, ver a lição de casa, contar história da infância dele quando dormíamos no mesmo quarto, cuidar da gente quando nossos pais estavam fora, passar férias em Santos, carnaval na matinê em Anastácio... Ajudar pra comprar o carro e negociar a primeira troca de pneus. E os mimos continuam pra sempre, independente da idade. Até a última vez que fui pra Santos eu fui pra praia e ele foi me buscar de carro depois. Obviamente não existe nem pensar em pagar a conta quando ele está por perto, e não tente discutir porque vai dar briga!  
Nesses 31 anos juntos foram muitos momentos bons e difíceis. Sempre prefiro ficar com os bons, mas tenho a maior gratidão do mundo pelos difíceis em que ele esteve do meu lado e do lado da família toda. Tenho certeza que tudo que foi feito foi de coração e não por obrigação. Hoje eu consigo entender quando ele ficava preocupado sem dormir porque sabia que alguém estava com problema... Me pego acordada as 3h da manhã olhando o celular pra ver se não tem nenhuma mensagem, e não consigo estar completamente feliz sabendo que ele não está no seu melhor, ou imaginando que ele pode estar sofrendo. Enfim entendi o que é viver por alguém... Pena eu ter descoberto isso só com esse quadro de saúde que ele está vivendo. 
Certeza que eu escreveria uma linda declaração de amor se nada disso tivesse acontecido porque afinal de contas sim eu sou apaixonada por ele, como ele é por mim, e por todos da família – e eu prefiro acreditar que mais por mim, mas é besteira, eu sei.... Mas eu faria isso de outra forma, estaria com a cabeça a mil pensando na festa que certamente aconteceria no final de semana se a vida não tivesse pregado essa peça em todos nós. 
Me arrependo por não ter dito, colocado pra fora em palavras sonoras tudo isso que escrevi aqui. Ele sabe disso tudo, mas não ouviu isso tudo de mim, e mesmo que escute hoje a consciência não é a mesma de antes.... De qualquer forma eu tenho certeza que ele está dando o seu melhor pra nos mostrar o quanto é família, o quanto fica feliz por estarmos juntos, e o quanto ele vive por nós. No final das contas a essência dele é a mesma, desde 1981, o mesmo coração grande, que mima, que sabe a hora certa de abraçar e que tem aquele olhar doce que só o Gatão sabe ter!
Feliz aniversário pro vovô Lauro que hoje faz 80 aninhos e nos presenteia com o seu máximo a cada dia!

domingo, 19 de maio de 2013

Compaixão

Sabe que eu não sabia o que significava essa palavra? Sabia que era um sentimento, algo relaciona ao sofrimento alheio mas não sabia exatamente até ir a Seara Bendita na semana passada e ouvir sobre justamente esse tema. Compaixão é basicamente se colocar no lugar do outro. Tentar entender o que o outro passa. Não é ter dó, pena, piedade, é conseguir se colocar no lugar do outro e quem sabe amenizar um sentimento.

Eu sempre tive essa coisa de sentir pena, e ao mesmo tempo sempre me lembrei da minha educação de conceitos espíritas e me pegava pensando que eu não devia ter dó, todo mundo passa pelo que tem que passar, pelo que escolheu passar, etc. Mas mesmo assim não deixava de sentir a tal pena... Agora entendi que o que eu sinto talvez seja compaixão. Sim eu acho que sei que colocar no lugar do outro. Lógico que é muito mais fácil imaginar a situação do que viver em si. As vezes a minha cabeça é tão maluca e sofrida que pode até ser que eu exagere na imaginação, quem é que sabe... Tenho vivido momentos intensos de me colocar no lugar do outro. Sou dessas que visita o avô e sai desamarrando os braços... Fico pensando que inferno que deve ser se sentir preso. Não bastasse o cara não sair da cama, não conseguir se expressar falando, não conseguir fazer praticamente nada e ainda por cima sequer conseguir mexer os braços, coçar a cabeça, ou quem sabe até fazer alguma traquinagem, tipo puxar um fiozinho aqui outro ali - é por isso que prendem... Aí se eu passo a noite eu também fico pensando, poxa vida, imagina acordar a noite com tosse, engasgado e estar preso! Imagina achar que está sufocando e sequer conseguir levantar os braços, que nem quando a gente engasga... Ah não... Não aguento, então beleza, fico acordada a noite toda de olho na mão... Segurando a mão... Vigiando a mão, mas não prendo a mão! Mãozinhas ativas... Que sempre se mexeram, que sempre puxaram a roupa, que sempre dobraram as sacolinhas de plásticos... Como deve ser não poder fazer nem isso?! Imagino que difícil, então vamos soltar as mãozinhas....

Só que assim, vamos combinar que a religião também ensina que não podemos julgar os outros... Ó céus! Coisa mais difícil do Brasil! Se eu faço uma coisa de um jeito é porque eu acredito que essa é a melhor forma, logo a forma do outro não é a melhor, logo eu quero que o mundo seja do meu jeito, mas não é, né....

E aí me lembrando de um texto que li de um amigo meu... Por que será que faço isso? Por que será que fico lá com meu avô o tempo todo com ele, grudada, acordada, me cansando.... Por que? Seria por ele ou seria por mim? Muito mais por mim do que por ele. Me faz um bem gigante. Faz bem pra ele também, sinto na respiração. Sinto no sono que chega. Vejo na carinha de serenidade. E aí o bem vem pra mim de novo. A paz de espírito que me dá. Nessa hora parece que não tem mais nada que me assuste. Nessa hora parece que tudo fica pleno. Eu e ele, esse homem que é responsável por grande parte do que eu sou hoje.... E se nessa hora nem medo (se eu não pensar muito) eu não sinto, isso quer dizer que tenho Deus em mim. Essa conclusão me veio agora fruto de uma conversa com meu primo. Ele me disse que quando temos o Espirito Santo não sentimos medo, angústia, esses sentimentos que nos fazem mal. A gente se entrega. É isso que eu faço lá na Beneficência Portuguesa. Eu fico lá! Lá!

E voltando ao texto do Ro, o amigo, eu discordo no ponto de que as religiões colocam Deus num lugar muito distante de nós. Talvez o entendimento do que é escrito faça com que nos sintamos assim. Precisamos muitas vezes de alguém que nos ajude a interpretar, e lá na Seara eu encontro isso. Eu não sou mega conhecedora da Bíblia, mas lá eles ensinam bem mastigadinho... E tem duas coisas que temos que fazer segundo Jesus:
1) Amar a Deus sobre todas as coisas
2) e ao próximo como a nós mesmos
Aparentemente simples. No fundo é simples, complicados somos nós....
Fazer bem ao próximo no final das contas faz bem pra gente.... Contanto que o bem seja de coração e não querendo um pedacinho do céu, até porque quando fazemos de coração parece que já estamos no céu!

Compaixão (do latim compassione) pode ser descrito como uma compreensão do estado emocional de outrem; não deve ser confundida com empatia. A compaixão freqüentemente combina-se a um desejo de aliviar ou minorar o sofrimento de outro ser senciente, bem como demonstrar especial gentileza com aqueles que sofrem. A compaixão pode levar alguém a sentir empatia pelo outro. A compaixão é frequentemente caracterizada através de ações, na qual uma pessoa agindo com espírito de compaixão busca ajudar aqueles pelos quais se compadece.
A compaixão diferencia-se de outras formas de comportamento prestativo humano no sentido de que seu foco primário é o alívio da dor esofrimento alheios.1 Atos de caridade que busquem principalmente conceder benefícios em vez de aliviar a dor e o sofrimento existentes, são mais corretamente classificados como atos de altruísmo, embora, neste sentido, a compaixão possa ser vista como um subconjunto do altruísmo, sendo definida como o tipo de comportamento que busca beneficiar os outros minorando o sofrimento deles.

domingo, 12 de maio de 2013

A inconsistência dos sentimentos...

Minha cabeça não para... Minhas superstições também não me deixam muito em paz... Elas que me fazem ter medo de cravar no papel, na internet, ou em qualquer lugar o que eu to sentindo... Como se tudo fosse ficar congelado, parado, estagnado nesse que vem sendo o período mais difícil da minha vida.

Sim... É o mais difícil. Sim eu perdi meu pai quando era mais nova. Não, eu não sou necessariamente forte por causa disso. Não, não é que não sofri naquela época....

Hoje eu sou mais madura, por que não?! Esse tempo a mais.... Essa vida a mais... Esse apego a mais. Aquela perda sempre me deixou meio traumatizada.... Sempre me fez ter medo de me envolver. Sempre me deixou com um pé atrás, e olha que precisou de terapia de auto conhecimento, de muitas coisas pra que esse coração aqui de dentro deixasse alguém entrar... Mas e quem já tava dentro? Ah, esses foram aumentando o seu espaço e o seu valor dentro de mim, e eu que sou dessas que não sofre com a perda vem sofrendo com o meio termo....

Na minha cabeça ninguém morre antes da hora. Pra mim todo mundo vive o que tem que viver, digo isso pras coisas grandes e importantes da vida.... Pra mim nunca teve essa de meio termo. Era como se a vida fosse binária. Quente ou frio. Claro ou escuro. Vivo ou morto. Mas eis que vem a vida e me mostra que alguém de 79 anos de idade pode passar por uma cirurgia do coração, não morrer na mesa e não voltar pra casa 70 dias depois.

Setenta dias de angustia. Posso dizer que os sentimentos flutuam da alegria de um sorriso, ao medo gigante da perda. A sensação de pesar é enorme e o fato de ter certeza de que sou tão pequena diante disso tudo me faz mal eu acho.... Querer entender... Pra que, né?! Mas não tem como a cabeça não ficar pensando nisso. Minha vida espírita me ensinou a acreditar que escolhemos o que passamos aqui na terra pra que um dia tenhamos uma evolução em outros planos. Pois é... Pois é.... Não consigo muito acreditar ou entender o fato do meu avô ter acordado/contratado/escolhido tudo isso.... Porque não é que a vida dele foi um passeio, definitivamente não. Não vem ao caso listar os perrengues, mas eles foram muitos. E de repente aos 79 anos, na esperança de ter mais qualidade de vida você fica entre a vida e a morte, e "afastando" a morte a sua vida fica presa? Aí eu penso, bom beleza, vai ver que eu e o resto da família acordamos sentir isso tudo... Viver essa angústia. Viver essa doação que nos consome. Essa emoção a flor da pele todos os dias, sem hora pra acabar, sem previsão de absolutamente nada....

Em casa eu quero estar no hospital. Quando eu saio do hospital não tenho certeza se me fez bem ir pra lá.... Me pego tristonha, mentira, me pego muito triste. Me pego pra baixo.... Me lembro dele me dando beijinho, apertando a minha mão ou querendo me abraçar. Me lembro das enfermeiras entrando pra trocar sua fralda, ou aspirando o seu pulmão... Olho pro calendário e vejo a sua foto brindando um vinho comigo.... Me questiono se isso vai acontecer de novo. Já tenho dúvidas se devo pensar nisso ou não... Se devo querer isso ou não....

Quando estou com ele eu fico em paz - se ele não estiver sofrendo nitidamente. Prefiro estar perto a estar longe.... Mas quando estou longe - dentro do elevador pra ir embora já é longe o suficiente - já começo a me sentir pra baixo....

Hoje é dia das mães... Lá estava a minha avó com ele. Esposinha dedicada... Encontro das mães e filhos no hospital... Duro, né?! É, foda! Meu avô que sempre me ensinou tantas coisas, entre elas a valorizar a família... Sempre disse que quem dava o presente era a vovó, nunca ele.... Ele que sempre colocou a luz no outro... Agora a luz tá lá nele. As atenções são pra ele como se fosse todo dia dia dos pais.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Como é grande, o meu amor, por você! Lauro Pesente!!!

Eu tenho tanto pra te falar, mas com palavras, não sei dizer, como é grande o meu amor por você!

Essa música me lembra o meu pai, e não tem como eu ouvir e não chorar. Não consigo nem cantar... Essa música, pelo q eu me lembre, foi tema de um vídeo de fotos que meu pai fez pros 50 anos do meu avô Lauro. Sim, o sogro! Engraçado pensar em como essa família é mesmo uma grande família, e com quem aprendemos isso eu não tenho a menor idéia, só sei que somos assim....

Só sei que o amor tão grande que pode existir dentro da gente me assusta... Me surpreende, melhor assim. Sei lá, pra mim tudo na vida sempre foi meio binário, e viver o que estou vivendo me faz exercitar a questão do meio termo.

Notícias do Lauro:

Homem mais forte que esse eu não conheço. Aliás eu acho que se fosse qualquer um de nós que estamos lá cuidando dele não teria condição de passar por isso. Família que está lendo isso agora, o Lauro é foda! Sim é foda! Não tem palavra no dicionário que explique melhor o que ele vem passando e com a raça que ele vem levando isso tudo....

Desde aquele último abraço antes da cirurgia até hoje os sentimentos foram os mais diversos possíveis. A choradeira foi maior de toda a minha vida, e a esperança também. O cansaço é compensado pelo aperto de mão que ele dá e pela necessidade de presença física que ele tem. O tal amor, que é muito grande e que com palavras não dá pra explicar.

Da UTI com um diagnóstico de AVC em uma área importante do cérebro hoje temos alguém pra cuidar. E lá se vão mais de 20 dias de quarto e nunca faltou alguém  disponível pra ficar lá com ele. De familiares a amigos que são tratados como família. Aqui o Valter, irmão da tia Christina que sempre vai ao hospital e que pelo que minha avó me conta tem uma sintonia absurda com o meu avô. Acordado. Ajudando, olhando ele dormir. Eu sou dessas que olho ele dormir, e não quero prender a mão dele nunca - as vezes ele pode puxar a sonda em um ato involuntário, óbvio que sem saber o que está fazendo. Pra mim não existe deixar ele sem poder se expressar.... E lá estamos nós, o núcleo... A mulherada.... E o quarto 2307 parece o harém do Lauro. A mulherada em volta, todo mundo querendo um sorriso, uma piscadinha, um beijo....

Do cara com AVC pra UTI tivemos dia após dia as seguintes demonstrações de evolução, que hoje é analisado assim mesmo, qualitativamente e subjetivamente:


  • Beijos no rosto, e beijos jogados (no último dia de UTI tivemos mas agora ele ja manda beijo quando nos vê)
  • Respostas com a cabeça de sim e não
  • Sinalização de "jóia" com a mão, assim como "mais ou menos"
  • Também demonstra que não quer algo, como por exemplo, quando queremos colocar o lençol pra cobrir e ele não quer... ele faz sinal com a mão, do tipo "calma aí, não quero isso"
  • Outro dia após o banho ele provavelmente achou que o braço não estava seco como ele gosta, ai puxou uma toalha que estava por lá e se secou! Adorei essa!
  • A Rafa ligou pra falar com ele - a gente faz isso, liga pra ele ouvir a nossa voz quando não conseguimos fazer a visita - ele mesmo segurou o telefone pra falar com ela (fiquei passada de feliz)
  • Hoje a Caroline veio visitar e ficou nítida a felicidade dele. Quando ele viu a Luiza, filha da Caroline e do Gui aí sim que ele queria pegar a Luiza! Fazia movimentos com os braços do tipo "traz ela aqui pra mim"
  • Quando a gente se apóia no peito dele (sem muito peso é claro) ele faz carinho, dá abraço
  • Balbucia palavras com a boca, mas to ruim de ler l'bios....
  • Faz carinho no rosto, outro dia ele ficava colocando minha franja pra trás da orelha
  • E também ele adora ficar sentindo a gente... A orelha ele sempre gostou! hehehehe
  • As vezes quando escuta música ele bate a mão como se estivesse batucando no ritmo (devagarzinho lógico)


Tem feito fisioterapia numa cama que fica de pé, mas não é que ele sai andando... Também faz fono pra ir relembrando os movimentos de engolir direitinho... Todos os exames estão lindos. Pressão de criança, 12/8, batimentos cardíacos em torno de 70, glicemia tbm no nível, sem febre, tudo beautiful. Sem contar o fato que certamente está muito mais corado que eu! Hahahahaha, sério! Como eu digo ele é foda.


A vida dá cada uma na gente, né?! Eu estou feliz com tudo isso, é claro. E ao mesmo tempo fico bem confusa quando olho a situação nua e crua. Ele tá lá deitado naquela cama, usando fralda, tomando "banho de gato" que os enfermeiros dão.... A barba é feita pela tia Rô ou pelo Fê... A gente vai vendo como o nível de dependência é grande.... E tudo isso acontece com essa mesma pessoa que eu falei acima. Muito louco!

Vovô e Caroline - beijinhos pra ela hoje 01/05/13
Diante de tudo isso o que tem me importado mesmo é estar lá com ele. Muitas vezes não tenho a mesma reação dele. Não tem sorrisos, nem a mesma empolgação, mas ok.... O que me importa é a evolução dele, que efetivamente acontece! E o que me energiza nisso tudo é a demonstração de carinho dele. Nos momentos de consciência é só isso que ele demonstra. Coisa mais linda do mundo!

E aí o amor tão grande talvez explique a tal força que as pessoas acham que eu tenho. E também explica essa família maluca que um genro faz prum sogro uma homenagem de 50 anos, e um sogro que considera o genro como filho, e a família do genro que se preocupa como se fossem todos do mesmo sangue. São Ozores, Pesente, Bernardino... São amigos, amigos de amigos, amigos dos netos... Sào sobrinhos netos que o consideram como avô de verdade.... Uma corrente gigante. Acho que esse amor tão grande, essa dedicação, a vontade de fazer bem pro outro que explica o que estou vendo nesses dias.... E que tem me ensinado muito, aliás.

Sempre tive a sensação de que tudo vai dar certo. Desde sempre tento ser otimista. Dessa vez não é diferente. Fé, bom humor, universo... Qualquer que seja o nome que isso tenha me faz mais forte e o faz mais forte na medida em que passamos coisas boas pra ele.

Ufa, é isso... Só consigo pensar nesse tema.... Parece que todo o resto virou mimimi que não vale a pena eu perder meu tempo escrevendo por aqui.