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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Tropa de Elite e Lya Luft, por quê não?!


Conjuntivite. Recomendação médica “repouso domiciliar por 7 dias”. Tudo isso pra não espalhar mais ainda a epidemia, como disse a oftalmologista que me atendeu.

Depois de desligar o computador do trabalho, afinal, apesar da cara terrível é possível fazer algum trabalho... TV... Tropa de Elite já rolando. Esse filme tem algo que me faz assistir quantas vezes estiverem passando na TV mesmo sabendo que ele está aqui junto com os outros DVDs de casa. E quis assistir de novo dessa vez porque assisti uma palestra do Capitão Nascimento (o de verdade e não o Wagner Moura), e aí a gente quer relembrar de tudo, né? Eu sou assim...

Além disso, eu também tenho uma mania terrível de não perder tempo, e como o filme tinha comerciais por que não ler um livro aos intervalos? Hahahahaha, eu sei que sou maluca... Ok, peguei o meu livro “Múltipla Escolha” da Lya Luft. E eu tinha parado justamente na parte do medo em que vivemos na nossa sociedade brasileira. Pertinente esse assunto com o filme, não?!

“Entre nós, o medo da violência, seja onde for, é mais do que prudência, é questão de tentar sobreviver. Quem pode, investe em proteção particular, cara e às vezes duvidosa. Antigamente (nem tão antigamente assim), narcotráfico e bandidagem eram coisa remota, aconteciam em outros estados, em grandes cidades, nas favelas. Hoje, é tudo logo aqui, e cada um de nós que acende seu cigarrinho de maconha ou cheira sua fileirinha de cocaína no isolamento de seu quarto ou numa festa animada ajuda a promover isso.” – Lya Luft.

Aqui, eu Gabriela vou falar uma coisa que pra muitas pessoas vai soar como um escândalo, algo que nunca ninguém imaginou que eu faria, ou que ‘como assim uma menina tão responsável’, dentre outros adjetivos que eu ganhei, poderia alguma vez na vida ter fumado um cigarrinho. Sim eu fiz. Mais de uma vez. Menos do que o necessário pra ficar viciado (se é que alguém se vicia nisso).  E também fui adolescente e também ok, né?! Assim como eu fiz isso já vi muitos porres certamente mais feios do que uma viajadinha lesada por conta de um cigarro.... Bem, depois que assisti esse filme a primeira vez no cinema eu nunca mais, eu disse NUNCA mais dei nenhum peguinha num baseado. Eu me senti “o playboy que tem o apartamento na zona sul que não tem noção do que é a vida do tráfico”.  Ou a pessoa que a Lya Luft citou no trecho acima. Desde então sou completamente contra qualquer droga ilícita justamente por causa do tráfico. Tenho medo, e não quero de forma alguma fazer parte disso tudo. Defendo isso como defendo a compra de CDs e DVDs originais independente do preço que eles custem. Tudo isso é crime... E crime é crime. E ponto!

O filme continuou e os intervalos também.... E o livro também, e...

“Nada mais justo do que uma polícia eficaz e dura, porque nós, os cidadãos comuns, nos cansamos de ser caçados e mortos pelos marginais feito bichos desprotegidos.”- Lya Luft

A maioria das pessoas sabe que eu e a minha família fomos vítimas da violência da cidade de SP. Nossa família teve seus corações dilacerados no dia 09/12/98. Acho interessante o não rancor que eu tenho pela pessoa que gerou tudo isso. Mas ao mesmo tempo entendo completamente o final do filme quando o Matias mata o dono do morro que matou o seu amigo. Polícia dura, pais duros, firmeza, limites. Acho que é disso que to tentando falar.... Da nossa responsabilidade no mundo. Ah e só a título de curiosidade o “slogan” ou grito de guerra do BOPE não é ‘Faca na Caveira’ ou ‘Missão dada é missão cumprida’ mas sim ‘Vá e Vença’  - essa eu descobri na palestra do verdadeiro Capitão Nascimento, o Rodrigo Pimentel.

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