A Cris me mandou esse texto... Muito simples e muito profundo, como a maioria das idéias que nos fazem pensar. Sempre fico com uma pulga atrás da orelha quando alguém diz que tem a vida perfeita, e que "estou vivendo a melhor fase da minha vida", tudo é perfeito, tudo é lindo. NÃO existe isso pra mim. Não existe o ideal, porque o ideal não acontece. Talvez esteja influenciada pela última palestra que vi do Niestzche. Enfim, chega de enrolar... A verdade de novo é que a vida é feita de pequenas felicidades.
"Perguntei a árvore: o que sabe sobre felicidade? Quantas flores precisa para sentir se satisfeita? Nenhuma, respondeu, sou afortunada com a vida, as flores são como risos efêmeros que duram pouco. Nenhuma de nós suportaria flores o tempo todo e creio que, da mesma forma, você não toleraria um eterno sorriso no seu rosto. Sim, mas o que lhe proporciona a fortuna espirituosa a que se refere, perguntei. Ver nascer o sol e sentir como seus raios penetram dentro de mim dando-me energia e motivando minhas folhas a multiplicar se, replicou. E mais, quando ele cede lugar as chuvas, minhas células se alimentam de uma seiva que embebeda de bem-estar, não apenas aquilo que aparento, mas também o que sou de verdade. Não se é uma árvore unicamente por dar flores ou sombra ou qualquer outro beneficio que você possa imaginar. Nós, as árvores, somos árvores porque não tememos à vida e mesmo crescendo aparentemente ao acaso, temos nossas ilusões em forma de sementes e nossas raízes escondidas que almificam os troncos e as verdes copas que você vê."
Nenhum comentário:
Postar um comentário